Com uma carga de materiais roubados avaliado em R$ 90 mil, nove alagoanos foram presos nesta sexta-feira (18) no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo estava em dois carros e foi abordado no quilômetro 25 da rodovia BR-116.
Ainda de acordo com a PRF, oito armas foram apreendidas com os policiais e alguns dos armamentos não foram identificados como de uso da polícia. O material reciclável estava em um caminhão graneleiro que foi roubado por oito suspeitos no bairro Aerolândia, em Fortaleza.
Com o grupo foram apreendidos dois revólveres, cinco pistolas, centenas de munições, facas, coldres, algemas e a carga denunciada como roubada. O roubo, de uma empresa do Bairro Aerolândia, em Fortaleza, havia sido denunciado na manhã desta sexta.
Segunda a PRF, o denunciante apresentou cinco testemunhas que apontavam o grupo suspeito como autor do crime. O material apreendido e os policiais presos foram encaminhados para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú, na Região Metropolitana.
Os primeiros dados repassados à imprensa pela PRF davam conta que os acusados eram seis policiais militares e três policiais civis alagoanos. Contudo, esta informação foi negada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.
Confira a nota de esclarecimento na íntegra:
A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas e o Comando Geral da Polícia Militar esclarecem a sociedade alagoana que em nenhum momento militares do Batalhão de Operações Especiais foram presos no estado do Ceará.
Infelizmente, no afã de dar publicidade a notícia em primeira mão, informações distorcidas e não comprovadas foram publicadas de forma irresponsável. Os militares, estavam de folga, alguns de férias, acompanhavam uma carga de material reciclado comprada em Fortaleza por uma empresa alagoana, tendo inclusive notas fiscais que comprovam a aquisição.
Vale salientar que o corpo jurídico da empresa em questão se deslocou ao estado do Ceará, onde esclareceu os fatos junto a PRF e a imprensa local.
A Corporação não compactua com desvios de conduta de qualquer um dos seus integrantes e, cada vez que haja denúncia, as informações repassadas serão checadas, e se restar comprovada alguma responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento serão adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual.
Acompanhe o SE Notícias no Twitter e no Facebook
Informações do G 1CE