Uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública implantada em 30 de outubro do ano passado para combater o roubo de gado na região de Cedro de São João e Malhada dos Bois terminou na noite desta terça-feira, 29, com a morte de três homens envolvidos em ações criminosas na região. A informação é que os suspeitos foram parados em uma blitze na madrugada desta quarta-feira após matarem várias reses de uma fazenda.
Os suspeitos estavam armados com revólveres calibre 32, em um carro Corsa Classic, com peso muito acima do normal. Dentro do veículo havia vários cortes de gado, que tinha acabado de ser abatido da fazenda de um pequeno pecuarista. A blitze ocorreu na entrada do povoado Cruz da Donzela, em Malhada dos Bois, após meses de investigações, que contou com apoio de políticos, criadores de gado, comerciantes e de toda a população.
Os acusados dispararam vários tiros contra os policiais, que revidaram a agressão e terminou com os homens feridos. Os policiais conduziram os suspeitos para o Hospital Regional de Propriá, onde foi constatado o óbito. A operação foi coordenada pela Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e pela equipe do secretário-adjunto, João Batista Santos Júnior.
Reunião
No dia 30 de outubro, o secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública, João Batista Santos Júnior, juntamente com gestores das polícias Civil e Militar, estiveram na cidade de Cedro de São João para discutir com pecuaristas locais estratégias para coibir o furto de gado na região.
A presença dos operadores de segurança em Cedro aconteceu após um pedido dos pecuaristas, que foi prontamente atendido após determinação do secretário João Eloy de Menezes. O encontro aconteceu na sede de uma escola da cidade e contou com a presença de 35 criadores de gado.
Na época, Batista ainda pediu que todos os presentes continuassem acreditando no trabalho das forças policiais, e que caso soubessem de detalhes dos episódios criminosos, entrassem em contato com os representantes da PM e da PC, relatando as informações e contribuindo com a elucidação dos crimes.
“Esse tipo de crime tem que ser combatido como os demais. É uma modalidade que é repudiada, pois lesa o pequeno criador que dispõe de poucas cabeças de gado e sustenta sua família através da atividade. Pedimos a paciência de todos e a colaboração através de denúncias que podem ser geradas nas unidades policias ou pelo 181”, destacou.
SSP/SE