novembro 25, 2024

Polícia prende quadrilhas envolvidas em roubos a banco e tráfico de drogas

Acusados em roubos a banco e tráfico de drogas. (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

Acusados em roubos a banco e tráfico de drogas. (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

Fábio (azul) e Alex (laranja) / Foto: Reinaldo Gasparoni. (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

Fábio (azul) e Alex (laranja). (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

O Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) apresentou na manhã desta quarta-feira, 30, duas quadrilhas diferentes envolvidas em tráfico de drogas, porte ilegal de armas e envolvida no assalto ao Banco do Estado de Sergipe (BANESE) do bairro Cirurgia, região central da cidade, no último dia 13 de março deste ano. Na oportunidade, os criminosos renderam clientes e funcionários e roubaram R$ 62.000,00, além do revólver do vigilante.

Segundo a delegada Aliete Melo, o Cope começou a investigar o caso logo após o crime, mas o inquérito teve uma guinada a partir de uma prisão realizada pela Polícia Militar no dia 1º de abril deste ano na cidade de Canindé do São Francisco, sertão do Estado. Na oportunidade, foi preso Weslley Arysson Cardoso Cortes, vulgo ‘Favela’, 21 anos, mediante um mandado de prisão expedido pelo Juiz da Comarca de Carmópolis, onde ele responde a um processo por roubo de um carro em Aracaju.

Polícia apreendeu seis quilos de drogas. (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

Polícia apreendeu seis quilos de drogas. (Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP/SE)

Ao ser interrogado, Favela confessou a participação no assalto ao Banese e deu os nomes de Diogo Rosa Sales, o ‘Lua’, 25 anos, e Rafael de Jesus Nunes, conhecido como ‘Rafinha’, 22. Favela também confirmou a participação de dois homens, não identificados por ele, mas que também participaram do roubo. Ele apenas disse que estes comparsas moram na cidade de Paulo Afonso (BA).

No dia 24 de abril, após levantamentos realizados por policiais do COPE, a polícia localizou e prendeu, em Aracaju, Diego Rosa Sales. Ao ser interrogado pela delegada, ele confessou a participação no crime e informou que a arma roubada do vigilante da agência do Banese estava em uma casa do Conjunto João Alves Filho.

Tráfico de drogas 

Diante da informação, policiais do COPE saíram em diligência e ao chegarem à casa indicada por Diego, encontraram um revólver calibre 38, que não era a arma do vigilante, com Fagner dos Santos Guimarães, 27 anos. Além da arma, a polícia também apreendeu seis quilos de cocaína e maconha com Fábio dos Santos Guimarães, 33. Fábio e Fagner são conhecidos na região como os “Irmãos Metralha”. Em companhia de Fábio foi preso Alex Oliveira, 21 anos, também acusado de participar do tráfico de drogas na localidade.

Aliete esclarece que não há ligação entre a quadrilha que assaltou o Banese e com os outros três que foram presos em Nossa Senhora do Socorro com a arma e seis quilos de drogas. “Prendemos os integrantes da quadrilha dos Irmãos Metralha porque os agentes do Cope foram à localidade com o intuito de recuperar a arma do vigilante, só que eles se depararam com drogas e armas e todos acabaram presos”, destacou.

A delegada lembrou, ainda, que a especialidade da quadrilha é assaltos. “Rafinha dirigia o veículo no dia do assalto, enquanto os demais integrantes entraram na agência e renderam clientes e funcionários. Há ainda dois integrantes oriundos da Bahia que faltam ser presos”, disse. Aliete explicou que Rafinha foi preso em flagrante no Marcos Freire I, em Socorro, no dia 25 de abril.

Com ele foi apreendido um revólver calibre 38 com seis munições, uma trouxa com cerca 6,9 gramas de cocaína, além de mais 10 munições calibre 38. Após os depoimentos, a delegada descobriu que Rafinha participou de outro assalto no dia 23 de abril a uma loja de roupas esportivas na cidade de Canindé do São Francisco.

Segundo as investigações, Rafinha agiu em parceria com membros de outra quadrilha, que já foi presa em Canindé do São Francisco. “Em síntese, o único elo entre a quadrilha que roubou o Banese e a loja de roupas esportivas é Rafinha que participou dos dois atos criminosos; entretanto, trata-se de quadrilhas distintas”, assegurou.

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Informações da SSP/SE