A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de Sergipe confirma a prisão, na manhã desta quinta-feira, de 13 homens acusados de integrar uma quadrilha que planejou e executou diversos roubos e furtos a instituições bancárias e também empresas de segurança no Sudeste do país. Todos foram detidos em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro.
Segundo as investigações, que vinham sendo feitas há mais de um mês, eles pretendiam fazer pelo menos dois ataques. Os assaltantes calculavam que as ações poderiam render mais de R$ 60 milhões em dinheiro.
A maior parte dos integrantes é oriundo do estado de São Paulo e já foi preso outras vezes. Eles pretendiam arrombar e furtar caixas eletrônicos em Nossa Senhora do Socorro ainda nesta semana. Foram apreendidos com eles armas de diversos calibres – inclusive automáticas -, veículos e equipamentos usados para arrombar cofres.
As prisões aconteceram nos bairros Centro e Siqueira Campos, em Aracaju, e no conjunto Marcos Freire, em Nossa Senhora do Socorro. Um dos bandidos estava residindo em Aracaju há pelo menos um mês e fazia levantamento de pontos que seriam atacados. O restante chegou ontem e hoje à capital, em ônibus e carros.
As investigações e a operação para prender o grupo tiveram as participações do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil, Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar e Grupamento Tático Aéreo (GTA) da SSP.
Alvos
Em uma das ações, os 13 homens pretendiam render o gerente de uma empresa de transporte de valores dinheiro. O refém seria obrigado a entregar determinados malotes sob sua responsabilidade. Na outra ação, eles arrombariam caixas eletrônicos do centro administrativo de Socorro.
Segundo o delegado da Polícia Civil Everton Santos e o coronel da Polícia Militar Maurício Iunes, que coordanaram a operação, os bandidos são perigosos e não exitariam em matar um vigilante ou qualquer pessoa que tentasse atrapalhar os planos deles.
Todos os presos estão detidos no Cope e estão sendo ouvidos. A apuração deve continuar, pois há suspeita de que outras pessoas estão envolvidas. Novas prisões ainda podem ser feitas.
SSP/SE