A Polícia Civil de Sergipe apresentou na tarde desta segunda-feira, 17, Jeferson Tibúrcio, 18 anos, e Jeferson Siqueira, 26, suspeitos do latrocínio cometido contra Adauto Arcanjo dos Santos, 36 anos, que era motorista da Coopertalse.
A dupla roubou no dia 20 de junho, outra linha de ônibus. Quando tentaram cometer o mesmo delito, no veículo em que Adauto trabalhava, aconteceu o latrocínio. Segundo relatos da delegada Mariana Amorim, o motorista estava saindo para trabalhar e não tinha nenhum passageiro dentro do ônibus, ele reagiu e Jeferson Tibúrcio atirou. Na data do fato, a delegada estava de plantão na cidade de Estância.
“A polícia já tinha algumas características da moto utilizada, pois o local onde eles estavam tinha câmeras de gravação. Recebemos algumas denúncias do caso e conseguimos chegar à identificação dos autores. Com isso, pedimos ajuda da Polícia Militar para localizar os suspeitos”, explicou.
Segundo Mariana Amorim, ambos possuem mandados de prisão por crimes de roubo praticados no município de Itaporanga. “Inicialmente, Jeferson Siqueira foi preso por outro mandado de prisão de roubo e essa semana saiu o mandado de prisão pelo latrocínio cometido por ele e Jeferson Tibúrcio, que foi preso na madrugada de domingo”, detalha.
Tibúrcio confessou o crime e não disse quem estava com ele, porém de acordo com denúncias anônimas, Jeferson Siqueira conduzia o ciclomotor. Ele alegou que cometeu um homicídio motivado pelo fato do motorista ter dado em cima da sua namorada, mas a moça negou essa informação e a delegada descartou o crime de homicídio e os indiciou por latrocínio.
“A dupla, ainda, é suspeita de roubar fazendas, chácaras e motos e de fazer parte de uma quadrilha. A investigação não foi concluída e existe a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no latrocínio”, relatou Mariana.
O Delegado Geral, Everton Santos, destacou que a maioria dos crimes ocorridos são cometidos por pessoas que possuem passagem pelo sistema prisional. “Estes indivíduos adquirem benefícios, como indultos ou saídas temporárias e não retornam aos complexos penitenciários. Como não há um controle penitenciário mais rígido, a sobrecarga aumenta inicialmente sobre a população e depois para a polícia, que faz o preventivo e a investigativo”.
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Informações da SSP/SE