A Polícia Civil, por meio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) e com apoio do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), realizou nesta segunda-feira, 20, a prisão de um homem identificado como Douglas Oliveira dos Santos, 30 anos, popularmente conhecido como “Primo”. Douglas foi identificado como sendo o autor do sequestro seguido de roubo e estupro contra uma jovem no dia 23 de outubro deste ano, no bairro São José, em Aracaju.
Após investigações, os policiais iniciaram diversas buscas objetivando a prisão do suspeito. Segundo o delegado André David, que atua no Cope e é responsável pelo caso, foi solicitado pelo secretário João Eloy um maior rigor na elucidação do crime. O delegado afirmou que foram realizados monitoramentos nas proximidades onde o delito ocorreu.
“Ontem os policiais continuaram em campana no local no mesmo horário em que a vítima foi abordada, para dirimir se o crime foi pontual ou se já era um comportamento padrão desse elemento. E ontem se confirmou um comportamento padronizado porque ele apareceu no mesmo horário, com as mesmas vestimentas, o andar também tinha uma forma muito peculiar e a feição física dele”, destacou.
O delegado agradeceu o empenho do Poder Judiciário na expedição do mandado de prisão e destacou que a vítima reconheceu imediatamente o suspeito. “A vítima compareceu ao Cope e o reconheceu ele de imediato. Nós representamos a prisão ontem mesmo e fomos atendidos de imediato pelo Judiciário e aqui agradeço pela atenção e prontidão que nos ajudou a cumprir o mandado ontem mesmo. Inclusive ele confessou também que estava se preparando para realizar o mesmo crime novamente”, completou o delegado, ao mencionar que o suspeito não possuía passagem pela Polícia.
Durante a abordagem, os policias constataram que o suspeito estava com a mesma roupa utilizada no dia do crime e tinha em posse uma faca tipo peixeira. É importante que possíveis vítimas de Douglas compareçam ao Cope para formalizar o registro do crime. O delegado salienta também que não há motivos para que as mulheres se sintam intimidadas em realizar a denúncia, pois os agentes de segurança atuam de forma a amparar possíveis vítimas de violência sexual.
“A Polícia Civil demonstrou mais uma vez que não desiste de caso algum, mesmo com a demanda exacerbada que temos. Em menos de um mês conseguimos prendê-lo. Orientamos às mulheres que passarem pela mesma situação que denunciem e não se preocupem, pois serão preservadas, estarão seguras e esses indivíduos precisam pagar por esses crimes. Vamos divulgar a imagem dele para que outras vítimas, caso tenham sofrido violência sexual por ele também, nos avisem”, concluiu o delegado André David.
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Por SSP/SE