A Polícia Federal em Sergipe (PF/SE) apreendeu 201 kg de maconha entre a noite do domingo, 12, e a madrugada desta segunda-feira, 13, em dois procedimentos de vistoria feitos na BR 101. Duas pessoas foram presas e uma adolescente de 17 anos foi apreendida.
Segundo o responsável pela Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, o delegado Tony Pedrosa, foram iniciadas no último domingo várias operações de Blitze devido à proximidade das festas de Carnaval. Já às 22h, no acesso à cidade de Cristinápolis, os policiais confiscaram 66 kg de maconha que estavam sendo transportados em um ônibus pelo casal preso e pela adolescente apreendida.
O veículo fazia a linha Rio de Janeiro/Natal. Os envolvidos traziam a droga do Rio em suas bagagens e pretendiam levá-la até a Paraíba, onde residem. Apesar de também transportar a erva, a jovem diz não conhecer a dupla. “A princípio, ela nega qualquer envolvimento com o casal, inclusive de parentesco. Mas a gente está apurando ainda”, afirmou Pedrosa.
A garota foi conduzida à Delegacia Policial Civil; o homem e a mulher, ao Cadeião de Nossa Senhora do Socorro. O casal viajava ainda com o filho, um menino de apenas um ano e seis meses. Ele foi encaminhado ao Conselho Tutelar, e há informações de que parentes estavam a caminho de Sergipe para buscá-lo.
Caminhão-baú
A segunda apreensão foi realizada no município de Japaratuba. Na Blitz feita no local, os policiais encontraram 135 kg de maconha escondida em 14 placas de madeira não-maciça que eram transportadas dentro de um caminhão-baú.
“Foi feita a vistoria de toda a carga que estava no caminhão. Os policiais manusearam essas placas de madeira e desconfiaram do excessivo peso”, esclareceu Tony Pedrosa. Ao se abrir as peças, foi constatada a presença da droga.
O motorista do veículo, entretanto, não foi preso. “O caminhoneiro, a princípio, não tem envolvimento no transporte da maconha”, disse o delegado, acrescentando que o homem aceitou o trabalho de frete das placas em São Paulo, tendo como destino final as cidades de Maceió e Caruaru – em Alagoas e Pernambuco, respectivamente. “Ainda está em investigação a origem da droga e quem era o destinatário dela”, adiantou Pedrosa.