Foi realizada na tarde de quarta-feira, dia 11, na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), em Aracaju, uma reunião com familiares do adolescente Jonathan Carvalho dos Anjos, 16 anos, que foi encontrado morto na cidade de Pacatuba no último mês de março. O secretário João Eloy de Menezes detalhou a mãe de Jonathan, Patrícia Ayres, como ocorre o andamento das investigações sobre o caso, cujo processo foi ampliado por conta da necessidade de nova perícia no local onde o corpo foi encontrado. A imprensa teve acesso ao encontro, que foi acompanhado pelo secretário de Estado dos Direitos Humanos, Luiz Oliva.
Também participaram da reunião o advogado de Patrícia, Anderson Côrtes, e o ex-marido dela, Rosivaldo Araújo de Almeida. Eles conversaram durante cerca de 40 minutos com o secretário João Eloy de Menezes, e também com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, a superintendente da Polícia Civil, delegada Katarina Feitoza, o comandante do Policiamento Militar do Interior, tenente-coronel José Andrade Filho, e o coordenador da Polícia Civil no Interior, delegado Jonathas Evangelista, que preside o inquérito sobre o desaparecimento de Jonathan.
Ao final, Patrícia Ayres classificou como animadoras as informações passadas pelo secretário João Eloy e pelo delegado Jonathas Evagelista, de que o inquérito está próximo de ser concluído e de que um novo atestado de óbito de seu filho será emitido pelo Instituto Médico Legal. “A SSP providenciou o exame de DNA, que confirmou que o corpo encontrado era de meu filho. Agora fico mais tranquila, pois tínhamos apenas um atestado provisório, sem a identificação oficial, e que a investigação não está parada e tão logo seja concluída vai ser apresentada oficialmente, em breve”, comentou.
Já o delegado Jonathas Evangelista esclareceu que o prazo de suas apurações foi estendido por conta da realização de uma nova perícia no local do crime, onde o corpo foi encontrado. “Não foi localizado nenhum projétil de arma fogo no cadáver ou no local, quando da sua remoção, portanto solicitamos uma nova vistoria técnica na área para tentar localizar mais indícios que apontem as circunstâncias da morte do rapaz, assim como a autoria do crime. Já ouvimos mais de 20 pessoas, inclusive policiais, e pedimos todos os exames que são necessários, tudo dentro dos procedimentos normais e do tempo necessário a uma investigação desta natureza”.
SSP/SE