A Polícia Civil de Sergipe, através da delegacia do município de Aquidabã, coordenada pelo delegado Antônio Wellington, elucidou o caso relativo a um corpo encontrado esquartejado no município.
Na tarde desta quarta-feira, 28, a polícia prendeu Maria Franciele Silva, 19 anos, vulgo “Perigosa”, Manoel Pereira dos Santos, 19 anos, conhecido como “Manoel Cego” e Carlos André Brás dos Santos, 33 anos, o “André de Riachão”.
Segundo a polícia, “Perigosa” assassinou a vítima, identificada como Wellington da Silva, conhecido por “Orelhinha”. “Ela matou a vítima, que era seu tio, e enterrou o corpo no quintal da sua casa porque ele vivia falando que ‘Perigosa’ era traficante. Tudo indica que ela o assassinou com uma facada no pescoço após o atrai até sua casa”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, a acusada convidou Carlos André e Manoel Pereira, que trabalham para ela como “soldados do tráfico”, para desenterrar o corpo da vítima. “Ela então cortou a cabeça e os membros da vítima colocando os restos mortais em dois sacos. Depois os abandonou em um local ermo do município”, afirmou o delegado.
A polícia acredita que a data provável do crime foi dia 12 de agosto. O corpo foi encontrado no dia 19 e nesta quarta-feira o caso foi elucidado. “Falta apenas encontramos um homem que seria amante de ‘Perigosa’ e que também participou do crime”, salientou Antônio Wellington.
O Manoel Pereira é apontado como autor de dois assaltos registrados na região. Os crimes acoteceram em um estabelecimento comercial e um ônibus da Copertalse.
Caso
Maria Franciele é sobrinha da vítima e com a ajuda do amante resolveu assassinar o tio porque ele falava em público sobre o tráfico de drogas desenvolvido por ela. “Denúncias geradas através do 181 apontam que Francielle comanda o tráfico de cocaína em Aquidabã”, destacou o delegado.
Após o assassinato, a sobrinha enterrou o corpo do tio no quintal de sua casa e alguns dias depois resolveu desenterrá-lo e com a ajuda de Manoel Pereira e Carlos André esquartejou o cadáver e o abandonou em sacos plásticos.
“Acreditamos que o corpo começou a liberar um mal cheiro, pois estava enterrado em cova rasa. Os vizinhos devem ter reclamado do mal cheiro e aí ela convidou os comparsas para desenterrar e cortar o corpo para dá fim”, finalizou o delegado.
Da Assessoria de Imprensa