O auxiliar de serviços gerais Cícero Calazans dos Santos, 32 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (02) por policiais civis da 5ª Divisão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ele é acusado pelo assassinato da própria esposa, Natalina Santos Alves Feitosa, 27 anos, que aconteceu em 27 de outubro de 2013 na Travessa A, conjunto Bugio, zona oeste de Aracaju. Na ocasião, a jovem foi morta a facadas na presença da filha, uma menina de 2 anos. Cícero teve sua prisão preventiva decretada pela 8ª Vara Criminal de Aracaju e foi encontrado na mesma Travessa A, onde o casal morava com os três filhos.
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De acordo com a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Thereza Simony, Cícero cometeu o crime depois de brigar com Natalina em uma festa ocorrida perto de sua residência.
O motivo teria sido o ciúme excessivo do acusado. “A própria família alegou que a relação entre os dois já era conflituosa e havia muita briga porque Cícero tinha muito ciúme dela. A última dessas brigas aconteceu em uma festa que acontecia perto da casa deles, porque havia um rapaz que andava pela vizinhança e o Cícero alegou que a esposa estava ‘se insinuando’ para ele”, relatou Thereza, ao falar sobre o motivo alegado pelo preso.
A delegada destacou, ainda, que o crime aconteceu com extrema frieza: Natalina estava sentada na porta de casa e com a filha no colo, quando o marido a atacou. “Ele chegou a sentar no colo dela e foi aí que ele começou a desferir os golpes na presença de várias testemunhas. Ele conseguiu escapar do local e se apresentou ao DHPP dois dias depois do homicídio, quando o prazo legal para prisões em flagrante já havia expirado”, explicou Thereza.
Posteriormente foram ouvidas testemunhas e novas provas que comprovam a autoria do crime foram colhidas. “Apresentamos estas novas provas à Justiça e ela considerou estas provas para decretar a prisão preventiva do acusado”, finalizou Thereza. Agora, o auxiliar está detido à disposição da Justiça e responderá pelo crime de homicídio duplamente qualificado com motivo fútil e sem chance de defesa à vítima. Se condenado, Cícero pode ser punido com até 30 anos de prisão.
Com informações da SSP/SE