Operação realizada pela Polícia Civil, com apoio dos Destacamentos da Polícia Militar de Japoatã e de São Francisco, desarticulou integrantes de quadrilha acusada de praticar roubos e desmanches de motocicletas, tráfico de drogas e homicídio no Baixo São Francisco.
De acordo com o delegado Antônio Wellington, a operação recebeu o nome de “Operação Desmanche”, em alusão ao grande número de motocicletas roubadas e depois desmanchadas para vender as peças. “Iniciamos as investigações para apurar o grande número de roubos de motocicletas na região, por isso, pedimos vários mandados de busca e apreensão que deferidos e cumpridos entre a terça-feira (25) e esta segunda-feira (29)”, explicou.
Além de roubos de motocicletas, a polícia também abriu um inquérito policial para apurar um homicídio que teve como vítima Wellington Francisco dos Santos, conhecido por ‘Nininho’, ocorrido no dia 7 de janeiro deste ano na cidade de São Francisco. “Descobrimos que a ordem para matar Nininho foi dada por Genilson Santos de Melo, conhecido por ‘Gordo, Johny ou Jonathan’, que estava detido no presídio à época do crime. A vítima era usuária de drogas e estava devendo dinheiro aos traficantes”, destacou.
Também foi apurado que o executor do homicídio foi o líder da quadrilha em Japoatã, Bruno Newton Marinho, 22 anos, vulgo ‘Bruno Cross’. “Ele recebeu a ordem e uniu o útil ao agradável, pois descobriu que sua namorada lhe traia com Nininho. Ele pediu a uma mulher que atraísse a vítima para um local desabitado e o matou com vários tiros”.
Bruno Cross foi preso preventivamente sob a acusação dos crimes de homicídio, tráfico de drogas, roubo, receptação de motos e associação criminosa. Bruno Cross tinha como braço direito João Flávio de Oliveira Ramos, o ‘Sapão’, que também foi preso preventivamente.
Ainda foram presos preventivamente, Luana Cristina Santos, 18 anos, e Alexandre Barros Santana, 31, o ‘Capitão’, acusados de colaborarem com o agrupamento criminoso.
Histórico
Bruno Cross e Flávio têm passagens pela polícia pelo crime de receptação e com eles foram apreendidos um revólver calibre 38 e 17 munições, maconha e peças de motocicletas; Alexandre tem passagem por homicídio, Genilson continua preso em uma penitenciária do Estado e a Polícia Civil acredita que ele tem ligação com criminosos que agem dentro dos presídios de São Paulo.
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Informações da SSP/SE