O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluiu após mais de dois meses de investigações o inquérito policial que apurou as circunstâncias da morte do professor Adalgísio Barbosa Mendonça, 41 anos, encontrado morto no dia 12 de janeiro deste ano em uma pousada localizada na avenida São Paulo, em Aracaju.
De acordo com a delegada Rosana Freitas, o laudo cadavérico do Instituto Médico Legal apontou que o professor morreu por hemorragia pulmonar provocado por causas que só serão conhecidas após o resultado do exame toxicológico, que ainda não saiu. No entanto, a delegada afirma que o primeiro laudo descarta totalmente a hipótese de homicídio, inicialmente levantada.
“O professor estava com um acompanhante e em determinado momento passou mal e veio a óbito. O rapaz então pegou o celular e o Ford Focus da vítima e fugiu em disparada danificando o portão da pousada e a frente do carro do professor”, explicou.
Rosana disse que em conversa com o perito responsável pelo laudo cadavérico, a causa provável da morte teria sido ocasionada por fatores exógenos, devido a ingestão de algum estimulante, remédio ou algum tio de droga. “No entanto, será o exame toxicológico, que passará ser feito em Sergipe nos próximos meses, que vai apontar a causa definitiva da morte”, atestou Rosana.
O rapaz, que não teve o nome divulgado para preservar a intimidade da vítima, foi localizado e os bens da vítima foram apreendidos. Em depoimento no DHPP, ele confirmou as conclusões do laudo e disse que não matou Adalgisio e que ele teria se sentido mal e morrido repentinamente.
Em virtude das conclusões da perícia, o homem não vai responder por homicídio, mas responderá um processo pelos crimes de furto, por ter vendido o celular de Adalgísio, e dano, por ter derrubado o portão da pousada. “Como não se trata de um homicídio, dificilmente a legislação autoriza prisão preventiva. Por isso, ele irá responder o processo em liberdade”, destacou a delegada.
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Informações da SSP/SE