Na manhã desta quarta-feira, 05, equipes da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof) efetuaram a prisão de Gustavo Rafael Fontes Nascimento, 24 anos, segundo autor do latrocínio que vitimou o empresário Adilino da Silva Maia, conhecido como Maranhão, 59 anos. O crime ocorreu na noite de 4 de março deste ano, no conjunto Inácio Barbosa, na zona sul da capital. Ele foi preso em uma residência localizada no bairro Soledade, zona Norte de Aracaju.
Gustavo Rafael foi preso na manhã desta quarta-feira, 05, no bairro Soledade. (Foto: SSP/SE)
Segundo a delegada Juliana Alcoforado, no dia do crime, por volta das 18 horas, Adilino chegava em sua residência quando foi abordado ao estacionar seu veículo e ido a óbito após ser alvejado por duas vezes na cabeça pela dupla. “Desde os primeiros instantes, nossas equipes efetuaram diligências e, a partir dos dados colhidos na cena do crime, suspeitou que Filipe podia ser o autor do fato. O rapaz, apesar da pouca idade, é contumaz na prática de roubos de veículos em Aracaju, em especial caminhonetes no estilo da pertencente à vítima”, explicou a delegada.
Com as investigações ainda em curso, no dia 21 de março, Filipe foi preso em flagrante pelas equipes da Policia Militar, transitando pelas ruas do bairro Aruana portando uma pistola calíbre 380, a mesma arma de fogo utilizada contra Adilino, reforçando as suspeitas sobre o jovem. Depois da prisão, a equipe da Derof interrogou o suspeito, que reconheceu sua participação no crime e apontou Gustavo Rafael Fontes Nascimento como seu parceiro na ação e autor dos disparos. De acordo com sua versão, a vítima foi seguida pelas ruas desde quando parou em uma farmácia no bairro vizinho, até a rua de sua casa, onde o crime aconteceu.
Gustavo, co-autor do latrocínio, estava foragido da Justiça desde dezembro de 2016, quando fugiu do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan). “Localizamos ele na residência de uma mulher com quem vinha se encontrando. Em depoimento, ele admitiu participação no crime”, salientou Juliana Alcoforado. O indivíduo permanece sob custódia, à disposição do Poder Judiciário.
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Ascom/SSP/SE
