O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que é do idoso de 72 anos, desaparecido no dia 12 de setembro, o corpo encontrado em avançado estado de putrefação na avenida Carlos Rodrigues da Cruz, no Centro Administrativo, na Zona Oeste de Aracaju. O corpo foi encontrado no dia 16 de setembro e, após exames periciais feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), a identidade da vítima foi confirmada. A investigação segue em andamento para elucidar o caso, que é investigado como homicídio, já que havia lesões na cabeça da vítima.
De acordo com o delegado Tarcísio Tenório, a investigação apontou que, no dia 12 de setembro, o idoso, que residia no bairro América, saiu para a região do Capucho, onde costumava caminhar. “Como ele não voltou naquela manhã, no dia seguinte a família registrou um boletim de ocorrência no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), devido à condição de pessoa idosa”, explicou.
Após o registro do boletim de ocorrência na sexta-feira, 13 de setembro, no dia 16, o DHPP foi acionado para uma ocorrência, pois um corpo havia sido encontrado na mesma região onde o idoso costumava caminhar. “O corpo já estava em estado avançado de putrefação e, de início, não foi identificado, pois não havia documento ou outro elemento que pudesse de pronto remeter à identificação da vítima”, complementou o delegado Tarcísio Tenório.
Após os levantamentos iniciais no local, o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML). Posteriormente, o IML confirmou que se tratava do idoso desaparecido no dia 12 de setembro, conforme detalhou o delegado Tarcísio Tenório. “O cadáver foi recolhido e foram feitos os levantamentos de praxe. Já com base nas informações repassadas pela família, o IML conseguiu confirmar que se tratava do idoso”, relatou.
Com a confirmação da identidade do idoso, o DHPP instaurou inquérito para apurar a morte, inclusive com informações sobre o desaparecimento remetidas pelo DAGV. “E passamos a apurar o fato no DHPP. Também com base nas informações do exame do corpo no IML, foram identificadas lesões de traumatismo crânio encefálico provocada por instrumento contundente, então o caso foi instaurado como homicídio”, revelou Tarcísio Tenório.
Para elucidar o caso, as investigações para identificar as circunstâncias, motivação e autoria do crime seguem em andamento no DHPP. “Estamos pedindo a ajuda da população, no sentido de colaborar com informações que possam contribuir com a elucidação do caso por meio do Disque-Denúncia (181), que é um canal aberto e com sigilo garantido. Qualquer informação, entre em contato com a Polícia Civil”, concluiu o delegado.
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Fonte: SSP/SE