Na tarde desta quarta-feira, 14, a Polícia Civil deu detalhes da investigação realizada por meio da 9ª Delegacia Metropolitana, que resultou na prisão do envolvido na tentativa de latrocínio cometida contra o estudante de jornalismo, Julian Santos Reis, 22 anos, que foi baleado no quadril e teve seus pertences roubados, no dia 26 de agosto, no bairro Santa Maria, enquanto exercia estágio laboral. As investigações levaram à prisão de Emerson de Jesus Santos, e à apreensão de um adolescente.
De acordo com o coordenador da Policia Civil da Capital (Copcal), delegado André Baronto, a dupla foi localizada dias após o crime. “ O menor foi o primeiro a ser idenficado e apreendido, no dia 30. Ele confessou a prática do ato infracional e disse que o maior havia efetuado o disparo. Em seguida, no dia 6, o Emerson de Jesus Santos foi preso e também confessou sua participação no crime, confirmando inclusive que teria atirado”, explica o delegado.
Ainda de acordo com André Baronto, em depoimento, a dupla afirmou que logo após o crime se desfez tanto dos pertences do estudante quanto da arma utilizada para realizar o roubo. O dinheiro conseguido com a venda dos objetos foi revertido em drogas para o próprio consumo. Em relação ao tiro infligido contra Julian, a justificativa dada pelo suspeito foi a de que ele imaginou que o estagiário iria reagir à sua ação criminosa.
Na coletiva de imprensa, além de detalhar o caso da tentativa de latrocínio o coordenador da Copcal destacou uma realidade que tem se repetido nos casos em que a policia civil age.
“ É preciso prestar atenção para as progressões de regime. A essa facilidade que existe para que o preso depois de condenado esteja na rua novamente. O caso apresentado hoje é mais um exemplo. Emerson foi preso no dia 12 de janeiro, por um roubo a mão armada onde subtraiu uma motocicleta. Foi condenado em abril a cumprir seis anos e dois meses de prisão, no entanto após quatro meses e cinco dias ele foi colocado em liberdade, em uma progressão para regime aberto. Não adianta fazer segurança pública só com polícia. É preciso que as outras instituições participem dessa empreitada em combate à criminalidade”, relatou André Baronto.
também esteve presente na coletiva, Paulo Sousa, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindjor), que elogiou o trabalho da polícia civil na elucidação do caso. “ É preciso agradecer à policia civil pelo trabalho eficiente que ela desenvolveu na apuração e elucidação desse caso. A policia se dedicou o máximo possível para para responder rapidamente e colocar atrás das grades estes que cometeram o crime contra o estudante”, finalizou o jornalista.
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