A coordenadora da Polícia Civil da Capital (Copcal), delegada Viviane Pessoa, detalhou na manhã desta segunda-feira, 30, a prisão de um casal envolvido com o crime de estelionato. A prisão foi efetuada pelos policiais da 9ª Delegacia Metropolitana, sob a coordenação do delegado Robério Santiago. Eles são acusados de aplicar golpes envolvendo supostas vendas de casas populares no bairro 17 de Março, zona sul de Aracaju. Os acusados foram identificados como Rubens Messias Santos, conhecido como”Rubinho”, e Joelma Vieira da Silva.
Eles foram detidos em cumprimento aos mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara Criminal de Aracaju. “As prisões foram resultados de uma investigação iniciada em agosto deste ano, quando várias vítimas compareceram de forma sucessiva à 9ª DM para denunciar o golpe”, disse a coordenadora Viviane Pessoa.
Durante as investigações, as vítimas informaram a polícia que os acusados iam com frequência ao bairro 17 de Março, acompanhados por alguns comparsas. No local, eles se passavam por proprietários das casas ou intermediários na venda dos imóveis, cujos valores variavam de R$ 10 mil a R$ 20 mil. As vítimas eram induzidas a negociar a compra de casa com pessoas que se apresentavam como suas proprietárias.
“Os estelionatários chegavam a apresentar documentação específica que comprovava a suposta posse do imóvel. Estes documentos traziam nomes e logomarca da Prefeitura Municipal de Aracaju, além do nome do estelionatário ou do seu cúmplice. De posse dos documentos, as vítimas compareciam a um dos cartórios da capital para assinarem recibo de compra e venda do imóvel. Acontece que posteriormente as vítimas eram surpreendidas com a chegada dos verdadeiros donos, que reivindicavam sua imediata saída”, explicou Viviane.
Até o momento, a polícia já identificou 10 vítimas. “ O importante é que a gente conseguiu impedir que outras pessoas fossem vitimas. As investigações continuam para identificar os demais envolvidos no esquema”, finalizou Viviane. Rubens e Joelma estão detidos à disposição da Justiça e respondem a processo por estelionato.
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Da Assessoria de Comunicação da SSP/SE