Uma informação enviada ao Disque Denúncia 181 levou o Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) a desarticular uma associação criminosa, formada por assaltantes e comandada pelo ex-policial militar José Welton de Assis, conhecido como “Boy” na quarta-feira, 18, em Salgado.
Segundo o delegado Nélio Bicalho, além de José Welton, participam da associação criminosa mais quatro integrantes cujo ponto em comum é o fato de todos terem deixados o sistema prisional no dia 11 de abril deste ano. São eles: Carlos Daniel Santos de Santana, Maycon Douglas do Nascimento Santos e Jorge Luiz Santos Lima, o “Cego”, que tem mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio, além de Gustavo Alves de Lima, o único que não tem passagem pelo sistema prisional.
O delegado ressalta que desde que Maycon, Carlos Daniel e Jorge Luiz saíram da cadeia se uniram a José Welton e Gustavo e passaram a realizar roubos a residências e estabelecimentos comerciais em várias cidades do Estado. “Eles usavam o veículo Corola do ex-policial militar para fazer os assaltos e isso chamou a atenção das vítimas. Em Salgado, por exemplo, os comparsas roubaram a farmácia e fugiram em uma motocicleta, mas logo depois entraram no Corola para fugir da cidade”, explicou Bicalho.
Foi neste exato momento que os suspeitos foram parados pelos policiais civis do Cope. Na abordagem, os policiais encontraram dinheiro roubado da farmácia e um revólver calibre 38. “José Welton ainda apresentou uma carteira de identidade e uma CNH falsificados, mas confrontado pelos fatos entregou toda a trama e confessou que realizou dezenas de assaltos nos últimos dias”, disse.
Boy foi expulso da Polícia Militar e condenado em vários processos por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele deixou o sistema prisional do Estado em 19 de junho de 2015. Contra Carlos Daniel há processos de homicídio, roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas; já Maycon responde por tráfico, roubo, furto e porte de armas. Desta vez, todos serão indiciados por roubo majorado e associação criminosa.
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Matéria enviada pela Ascom/SSP/SE