A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) divulgou nesta sexta-feira (16) detalhes da operação que resultou na prisão de quatro homens suspeitos de roubar o Banco do Brasil do bairro Coroa do Meio em Aracaju. O crime aconteceu no dia 11 de agosto deste ano e na ocasião dois clientes foram feitos reféns. Cerca de R$ 15 mil foram recuperados e devolvidos à instituição financeira, o valor total roubado não foi divulgado.
De acordo com o delegado Jonathas Evangelista, diretor do Complexo de Operações de Policiais Especiais (Cope), outros dois componentes da quadrilha foram identificados e estão sendo procurados.
“Já sabemos que João Carlos Lopes Souza Bomfim, conhecido como Joãozinho, e Robert de Andrade Silva também entraram no banco para efetuarem o roubo. Pedimos ajuda da população para quem souber o paradeiro desses dois que informe anonimamente pelo Disque-Denúncia no telefone 181”, afirmou delegado.
Os quatro presos confessam o crime, três deles já tinham passagem no sistema prisional de Sergipe por homicídio, roubo e tráfico de drogas. “Eles foram ousados em cometer um tipo de crime que não é comum em Sergipe. Eles invadiram um banco em plena terça-feira ao meio-dia, pegaram reféns e trocaram tiros com a polícia. Todos confessaram a participação no crime e inclusive deram detalhes de como foi o planejamento e execução do assalto”, explicou Evangelista.
Segundo a SSP, as prisões de Rogério Feitoza de Oliveira (Gordo), Weslei Tavares Santos (Léo), Willians Torquato Conceição (Lobo) e Edcarlos de Jesus Santos aconteceram em dias diferentes nos dois últimos meses. “Prendemos o primeiro envolvido dois dias depois do crime e preferimos manter em sigilo para que não atrapalhasse a investigação”, destacou o diretor do Cope.
No dia do roubo, um dos criminosos se vestiu como um policial militar para facilitar a entrada no banco com uma arma de fogo. Depois disso, ele rendeu o vigilante e pegou a arma dele e o controle da porta giratória. “O criminoso disfarçado liberou a entrada de outros quatro homens também armados que recolheram o dinheiro e saíram com dois reféns que foram liberados instantes depois próximo ao banco.
“Houve uma perseguição logo após o crime porque equipes nossas e da Companhia de Polícia de Turismo (CPTur) estavam mais próximas do local da ocorrência. No mesmo dia apreendemos uma pistola e um revólver e dois veículos. Um dos carros era alugado e através dele chegamos ao primeiro suspeito, mais informações foram surgindo também por causa de uma chácara que o grupo alugou no bairro Mosqueiro”, detalhou major Victor Anderson, comandante da Radiopatrulha.
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Marina Fontenele, do G1 SE