Na manhã dessa terça-feira (14) a delegada responsável pela 4ª Delegacia Metropolitana, Mayra Moinhos, detalhou a prisão de duas mulheres acusadas de crime de estelionato. A paraense Sílvia Nazaré Cardoso da Silva, 44 anos, e a baiana Marlene Paiva dos Santos, 54, foram presas em flagrante na tarde dessa segunda-feira quando estavam em uma residência no bairro Coroa do Meio. As prisões foram efetuadas por policiais da Delegacia Especial de Turismo (Detur), sob a coordenação do delegado Marcos Garcia da Rocha. Elas são investigadas por crimes de estelionato cometidos no comércio de Aracaju, em cidades do interior e em estados vizinhos.
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Sílvia e Marlene foram apontadas em inquéritos abertos e conduzidos pela 4ª Delegacia Metropolitana, no Conjunto Augusto Franco, onde as queixas foram prestadas. De acordo com Mayra, a polícia chegou até as estelionatárias por meio de uma notícia de crime em que as indiciadas teriam repassado à vítima um cheque sem fundos, de uma conta bancária que se apurou ter sido criada com documentos falsos apresentados pelas golpistas. “Elas pagaram à vista a locação de uma casa. Além disso, elas são apontadas como autores de golpes em agências do Banco do Brasil e Banese, além de um registro de pagamento na locação de um veículo”, salientou a delegada.
A partir das informações iniciais, se apurou que as mulheres possuíam mais de uma identidade. Assim, no momento da abordagem, ambas apresentaram carteira de identidade falsa e foram autuadas em flagrante por uso de documento falso. Durante a lavratura do auto de prisão, a partir da correta identificação de Sílvia e Marlene, constatou-se que outros mandados de prisão por roubo e estelionato já pesam contra Sílvia no Estado da Bahia. “Elas são apontadas como autoras de uma tentativa de homicídio registrada na delegacia do município baiano de Itaberaba”, explicou Mayra.
Ainda segundo a delegada, as mulheres se conheceram no estado da Bahia e atuavam no crime há cerca de 15 anos. Elas estavam em Aracaju há quatro meses. A delegada Mayra chama a atenção para divulgação da foto das acusadas a fim de que outras possíveis vítimas as identifiquem. As indiciadas não trabalhavam e suspeita-se que estavam vivendo de pequenos golpes na cidade, a exemplo de aberturas de contas bancárias a partir de nome falsos que abriam as contas a fim de conseguirem empréstimos que não seriam pagos.
Durante a investigação ficou constatado, também, que elas tinham acesso a cédulas para a confecção de documentos de identidades oriundos do Instituto de Identificação da Bahia. Durante um vídeo feito na delegacia Silvia passa detalhes de como os golpes eram dados.
Com informações da SSP