Na manhã desta quinta-feira, 13, o diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), Jonhatas Evangelista, detalhou operação realizada na noite da última terça-feira, 11, que culminou com a recaptura de Antônio Clivio Lima de Santana, vulgo “Bracinho”, e Arlei Atônio Silva Filho que escaparam na madrugada da última segunda-feira, 10, na companhia de mais sete criminosos da carceragem do Cope, em Aracaju.
A ação policial, que contou com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e da Polícia Civil de Alagoas, aconteceu nos municípios alagoanos de Arapiraca e Igaci. Os criminosos foram flagrados pelos policiais quando estavam em um bar na cidade de Arapiraca. “Conseguimos localizá-los e efetuamos as prisões. Um terceiro criminoso acabou fugindo e provavelmente é um outro fugitivo do Cope. Estamos agora em andamento com outras diligências, pois foi determinação do secretário João Eloy a recaptura de todos os fugitivos”, detahou Jonhatas.
Após as prisões, os policiais se deslocaram para uma propriedade pertencente ao Antônio Clivio localizada na cidade de Igaci. Após escavações, que foram efetuadas com uma retroescavadeira, foram encontradas 89 bananas de dinamite que somadas deram 150 quilos de explosivos, uma metralhadora calibre 9 milímetros, uma pistola calibre 765, máscaras e munições de fuzil e calibre 12. “Tínhamos a informação que o Antônio Clivio mantinha um arsenal em uma propriedade. Após a prisão fomos fazer buscas e encontramos todo esse material em uma propriedade de Igaci”, explicou o delegado.
O diretor do Cope disse ainda, que os fugitivos estavam mobilizados e iriam agir em cidades do Nordeste. “Com essas prisões evitamos outras ações de explosṍes de cashs e outros crimes no Nordeste. O foco agora é continuar as investigações para tentarmnos prender o mais rápido possível os outros foragidos”, pontuou Jonhatas.
A dupla irá responder pelo crime de dano em Sergipe por conta da fuga e no estado de Alagoas respoderão inquéritos pelos crimes de porte ilegal de armas e munições de uso restrito e de munições além de suborno, pois no momento da prisão o Antônio Clivio ofereceu uma quantia em dinheiro para que os policiais os liberassem.
“Já apuramos que o Antônio Clivio ofereceu R$ 4 mil para cada preso que o acompanhasse na fuga da segunda-feira. Ele é o líder de um bando que vem agindo no Nordeste que é responsável por grande parte dos eventos de explosões de cashs registradas na região”, finalizou o delegado.
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Informações da SSP/SE