A Universidade Federal de Sergipe (UFS) emplacou, pelo segundo ano consecutivo, sete cientistas dentre os 2% mais influentes do mundo, de acordo com o ranking da Universidade de Stanford (EUA), considerado o mais prestigiado internacionalmente. O levantamento foi publicado na segunda-feira, 16/10.
Em 2020, na primeira edição do ranking da universidade norte-americana em parceria com a Editora Elsevier, a UFS colocou três pesquisadores na lista dos mais influentes do planeta. Em 2021, o número aumentou para cinco. Em 2022, subiu para seis. Ano passado, sete pesquisadores entraram na lista. Confira aqui
O ranking abrange os 2% dos pesquisadores mais citados, com base nos dados de mais de 9 milhões de cientistas, e é feito a partir de parâmetros de citação padronizados, índice h, índice hm corrigido pelo coautor, citações de artigos com base nas posições do autor, além de um indicador composto.
Os dados de carreira são atualizados ao final de cada ano, ou seja, o ranking se refere ao desempenho do ano anterior. A seleção é baseada nos primeiros 100.000 por pontuação (com e sem autocitações) ou em um percentil igual ou superior a 2%.
O levantamento é dividido em 22 grandes áreas do conhecimento e 176 campos específicos de pesquisa, a partir de informações da plataforma Scopus, a maior base de dados de literatura revisada por pares.
Veja quem são os sete cientistas da UFS na lista:
O professor André Faro Santos, do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia, lidera o ranking entre os pesquisadores da UFS. Ele aparece entre os 100 cientistas mais influentes do Brasil.
Faro coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicologia da Saúde. O pesquisador atua nas áreas de Psicologia da Saúde e Medicina Geral e Interna, com foco em publicações sobre estresse, doenças crônicas, suicídio, autolesão, ajustamento psicológico e transtornos mentais comuns.
Paulo Ricardo Martins Filho, professor do Departamento de Educação em Saúde e dos Programas de Pós-gradução em Odontologia e em Ciências da Saúde, é o segundo colocado da UFS, figurando entre os 20 mais influentes do Nordeste.
Martins lidera o Laboratório de Patologia Investigativa no Hospital Universitário de Aracaju. Ele desenvolve pesquisas nas áreas de Odontologia e Clínica Médica, principalmente em epidemiologia, microbiologia, síntese de evidências em saúde, estatística e ciência de dados.
O professor Lucindo José Quintans Júnior, do Departamento de Fisiologia e dos Programas de Pós-gradução em Ciências Farmacêuticas e em Ciências da Saúde, ocupa a terceira posição entre os cientistas da UFS com maior influência internacional.
Quintans chefia o Laboratório de Neurociência e Ensaios Farmacológicos, onde atua nas áreas de Farmacologia e Química Medicinal e Biomolecular, tendo desenvolvido pesquisas de alto impacto com produtos naturais e sintéticos bioativos.
Adriano Antunes de Souza Araújo, professor do Departamento de Farmácia e dos Programas de Pós-gradução em Ciências Farmacêuticas e em Ciências da Saúde, é o quarto cientista mais influente da UFS no levantamento.
Antunes coordena o Laboratório de Ensaios Farmacêuticos e Toxicidades. O pesquisador trabalha nas áreas de Farmacologia e Química Medicinal e Biomolecular, com enfâse em tecnologia farmacêutica e controle de qualidade físico-químico de fármacos e medicamentos.
A professora Jullyana de Souza Siqueira Quintans, do Departamento de Fisiologia e dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde e da Rede Nordeste de Biotecnologia, é a pesquisadora da UFS com maior influência internacional no ranking.
Siqueira atua no Laboratório de Neurociência e Ensaios Farmacológicos, com foco nas áreas de Farmacologia e Química Medicinal e Biomolecular. Ela possui publicações sobre biotecnologia aplicada à saúde e químicas e farmacologia de produtos naturais, propriedade intelectual e inovação tecnológica.
Adriana Gibara Guimarães, professora do Departamento de Farmácia e dos Programas de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas e em Ciências Aplicadas à Saúde, aparece no levantamento de mais influentes pelo quarto ano consecutivo.
Gibara desenvolve pesquisas nas áreas de Farmacologia e Química Medicinal e Biomolecular, com ênfase em publicações de repercussão internacional relacionadas a dor, dor oncológica, inflamação, distúrbios metabólicos e doenças crônicas não transmissíveis.
O professor Victor Santana Santos, do Departamento de Medicina e dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde e em Ciências Aplicadas à Saúde, é o sétimo pesquisador da UFS a compor o ranking de Stanford.
Santana atua na área de Clínica Médica, com experiência em epidemiologia, saúde pública e coletiva, bioestatística e saúde baseada em evidências. Possui publicações sobre epidemiologia de doenças transmissíveis, doenças tropicais negligenciadas e determinantes sociais em saúde.
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Por Josafá Neto/Ascom/UFS