O ajudante de pedreiro Jeovásio Rodrigues da Luz, 20 anos, se apresentou na tarde desta sexta-feira, dia 7, na 4ª Delegacia Metropolitana (DM), no conjunto Augusto Franco, e entregou a garrucha de dois canos calibre 22, arma da qual teria partido o disparo que alvejou a criança Guilherme Santana Santos, cinco anos, fato ocorrido na noite de ontem no bairro São Conrado. O acusado estava acompanhado do advogado Júlio Vasconcelos e alegou que o disparo aconteceu de forma acidental. A princípio ele vai responder pelo crime de lesão corporal culposa de natureza grave.
Ao ser interrogado pela quarta delegada metropolitana Mayra Moinhos, Jeovásio contou que foi pegar uma torradeira em cima do guarda-roupa, quando a arma disparou. Ele negou ser o dono ou ter conhecimento da existência da garrucha no imóvel.
O ajudante de pedreiro, que convive maritalmente com a tia de Guilherme, disse ainda que estava morando na casa do sogro há quatro meses. Diante das circunstâncias, policiais não descartam a possibilidade de a arma ser do avô da vítima. Caso isto fique comprovado, o homem poderá responder por posse ilegal de arma.
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Guilherme foi baleado na cabeça por volta das 20h30 de ontem, dia 6, no momento em que estava jantando no interior da casa da tia na rua K no bairro São Conrado, em Aracaju. A criança foi levada inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) zona Sul e em seguida foi transferida para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica. Ele permanece internado em estado grave.
Da redação do Sergipe é Notícia