A Polícia Civil da cidade de Neópolis, sob a coordenação do delegado Leógenes Corrêa, prendeu Wanderson Silva dos Santos, conhecido como “Júnior”, 23 anos, acusado de abusar sexualmente e depois assassinar uma enteada de 7 anos. Genivaldo da Conceição, 26 anos, conhecido como “Geninho”, também foi preso sob a acusação de participação no crime.
Segundo a polícia, a vítima estava desaparecida desde a última segunda-feira, 7, e seu corpo foi encontrado na tarde de hoje dentro de um saco plástico, abandonado em um terreno próximo a casa onde a criança morava. “O corpo da criança foi localizado em um matagal do povoado Alto do Santo Antônio. Ela estava somente de calcinha e apresentava sinais de tortura e de abuso sexual”, destacou o delegado.
A criança morava com a mãe, o padrasto e outros três irmãos. Durante as diligências policiais muitos vizinhos comentaram que o padastro sentia ódio da enteada. “Ele disse a várias pessoas que não havia necessidade de comunicar à polícia sobre o desaparecimento da garota, alegando que criança era como cachorro: sumia e depois reaparecia”, comentou Leôgenes.
Durante depoimento, “Geninho” revelou a oferta de R$ 1 mil recebida pelo assassinato da garota. O acusado disse, ainda, que a quantia seria paga na próxima semana, quando a mãe da garota recebesse o dinheiro do salário maternidade.
Assassinato cruel
Durante depoimento, o padrasto da criança que o crime aconteceu no mesmo dia em que a menina desapareceu. Júnior, Geninho e outras pessoas estavam bebendo na casa do dono do terreno onde a criança foi assassinada. Em dado momento, o padastro saiu para atrair a vítima, dizendo que iriam pegar manga. Ele mesmo conta que os dois se afastaram um pouco da residência, que deu uma rasteira na garota, a amarrou em um cajueiro e voltou para chamar “Geninho”.
O padrasto também revelou que o seu comparsa foi quem abusou sexualmente da criança. Em seu depoimento, “Geninho” destacou que a pedido de “Júnior” enforcou a menina, e que antes de morrer ela recebeu vários socos do padrasto na cabeça. Somente quando a menina perdeu os sentidos foi que os dois a colocaram dentro do saco e a jogaram no matagal.
SSP/SE