A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (9), a segunda fase da operação Jogada Ensaiada, para desarticular uma organização criminosa de manipulação de resultados em partidas de futebol que movimentou cerca de R$ 11 milhões. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Aracaju (SE), e em outras dez cidades, nas casas de empresários, jogadores de futebol e apostadores envolvidos no esquema.
A operação, que está sob sigilo, foi encerrada no final da manhã desta quarta-feira (9). Foram apreendidos aparelhos eletrônicos, fichas com controle das apostas esportivas e controle de saques e outros documentos.
A operação foi deflagrada no final do ano passado para investigar fraudes no futebol sergipano. Entretanto, a análise do material apreendido acabou revelando um esquema nacional.
Além da capital sergipana, os outros locais da operação são: Araguaina (TO), Assu (RN), Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Fortaleza (CE), Igarassu (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo e Sumaré (SP). Sessenta policiais federais participam da ação.
Na Paraíba, segundo a PF, o investigado jogou os telefones pela janela, e policiais conseguiram pegá-los no terreno do vizinho. Além disso, a companheira do homem estava tentando acessar a conta dele através do telefone dela.
Segundo o Delegado Regional da Polícia Federal de Sergipe, Fabrício Martins Rocha, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em duas residências em Aracaju.
Ainda de acordo com ele, a operação foi encerrada no final da manhã e a próxima etapa será a análise do que foi apreendido na capital sergipana e em outras cidades, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Durante as investigações, foram identificados diálogos nos quais empresários (representantes de jogadores), apostadores e dirigentes combinavam a manipulação de resultados de partidas de futebol com objetivo de obter ganhos ilícitos em sites de apostas.
Até o momento, foram identificadas manipulações em jogos de diversos campeonatos estaduais e nos campeonatos brasileiros das séries D e C.
Os investigados responderão por crimes previstos na lei geral do esporte e organização criminosa.
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Fonte: G1SE