Balas, pirulitos, pipocas, algodão doce, refrigerantes, fadas, anjos e muitos super-heróis criaram um ambiente mágico no hall do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde, para celebrar o Dia da Criança. Um salão de festas lúdico foi montado na manhã desta quinta-feira, 4, para dar aos pequenos em tratamento do câncer um momento especial . Brincadeiras, dança, teatro, distribuição de presentes e a presença de policiais da Unidade Especial de Repressão e Busca da Polícia Civil marcaram o momento.
A festa é uma tradição no Huse, segundo informou a coordenadora da Oncologia, Meirejane Souza de Oliveira Feitosa. “É um momento especular, emocionante. Fazemos o evento para dar às nossas crianças descontração e alegria”, declarou a gestora, acrescentando que no momento 120 pequenos, de todas as idades, estão cadastrados para tratamento contra o câncer.
As crianças não escondiam a alegria que vivenciavam. Conduzidos por uma animadora de festas, curtiram cada segundo das brincadeiras: dançavam, pulavam, rebolavam e sapateavam ao som de músicas infantis e motivadas pela decoração que fazia a imaginação correr solta. “Elas já melhoram antes mesmo de vir para a festa”, atestou a coordenadora.
Alegria
Era exatamente assim que se sentia a garota de oito anos, M.C.S., desde que entrou no hall do Centro de Oncologia antes mesmo de a festa começar. “Estou muito feliz. É bom brincar e ganhar presentes”, declarou a menina, na expectativa sobre o que iria ganhar de presente. “Acho que vou ganhar uma boneca”, previu.
A dona de casa Elisângela Santos de Farias acompanhava o filho pequeno que está em tratamento há dois anos. E para ela, a festa significa um intervalo na tensão do tratamento. “É um momento muito bom que serve para a descontração das crianças e adolescentes e para quebrar a impressão de que hospital é só tratamento. Eles percebem que também é festa, alegria, presentes”, disse.
O secretário de Estado da Saúde (SES), Valberto de Oliveira, prestigiou o evento e gostou de verificar que a festa cresce a cada ano. “Temos aqui um momento especial, que se agiganta a cada realização e que nesta edição conta com a presença de pessoas como doutor Anselmo Mariano, que já lida com a oncologia há muitos anos”, salientou o secretário.
Valberto de Oliveira garantiu que a Oncologia do Huse é um setor que requer um planejamento estratégico especial e que todo empenho da gestão é desprendido para não deixar faltar qualquer insumo para os dos pacientes.
A surpresa
Por volta das 9 horas, a grande surpresa chegou ao local da festa e deixou a criançada entusiasmada. Cinco policiais do Gerb interagiram com meninos e meninas, distribuindo brindes e bandanas com a marca do grupamento, mas foi a permissão dada à garotada para conhecer, entrar e manusear a buzinas das viaturas que os deixou elétricos.
Diretor do Gerb, o policial civil Ricardo Couto, disse que o objetivo da presença do grupo na festa foi o de conviver com as crianças e mostrá-las que por trás do uniforme existe um ser humano que é sensível à condição delas neste início da vida. “Soubemos por alguns amigos que trabalham aqui no hospital que a garotada gosta da gente e gostaria de conhecer um policial. Então, viemos realizar o desejo da turminha”, disse.
Voluntários
A coordenadora da Oncologia reconhece a importância dos voluntários na promoção deste dia especial. “Quero deixar meu agradecimento a todas as pessoas que fizeram esse momento acontecer. Tudo que compõe a festa desta manhã foi de doação, de pessoas de coração bondoso. E creia, recebemos muitos brinquedos, muitos lanches, toda a decoração foi doada, bem como a mão de obra”, realçou Meirejane Feitosa.
O evento contou com a presença de muitos voluntários e entre eles encontramos Clark Kent, o famoso Superman. “Ser voluntário é muito importante porque você soma a sua vontade de ajudar, com aquelas pessoas que querem a sua ajuda. Nós voluntários ganhamos muito com a receptividade e carinho das pessoas”, disse a personagem, explicando porque representou o super homem. “Ele simboliza a força e a fé que elas têm de nunca se deixarem vencer pela doença, revelou.
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Da Assessoria de Imprensa