“Pode entrar, a casa é sua”. Desse jeito hospitaleiro, como um amigo que faz um convite irrecusável, Marcelo Déda reinaugurava, na noite do dia 21 de maio de 2010, o Palácio Olímpio Campos – em atividade desde 1863 e sede da administração estadual até 1995 –, transformando-o no Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC). Para marcar esta data, o governador Jackson Barreto propõe uma celebração à memória deste sergipano que é patrimônio do estado com a inauguração de um quadro retratando o ex-governador na próxima quinta-feira, 29, às 18 horas, no Palácio-Museu.
Simãodiense e político nato, a história de Marcelo Déda é, em grande medida, a história de todos os sergipanos com sua simplicidade, seu gosto interiorano e sua cultura plural. O Palácio-Museu, nasceu, por isso, do anseio vivo de Déda em dar, novamente, a magnitude ao Palácio, mas sem perder de vista a sua natureza em movimento que abriga todos os sergipanos. “O Palácio vai funcionar como museu para que todos os sergipanos possam conhecê-lo e aprender com ele. Para que os jovens, estudantes, possam visitar as suas salas, os seus quartos, os seus gabinetes, e buscar ali a essência da história política de Sergipe”, disse o ex-governador em discurso na inauguração do PMOC.
Das peças raras, das apresentações solenes e populares, dos objetos fundamentais que inscrevem as coleções e formam narrativas da memória política de Sergipe, o Palácio-Museu pôde nesses quatro anos alicerçar fragmentos que constituem as bases para fazer leituras sobre a nossa vida à luz do passado vivo que emerge dessas paredes e grita pelos corredores, encontrando eco na significação do público que a toda semana nos visita.
Assim, para transformar a gramática de povo que marcava Marcelo Déda, o Palácio-Museu se prepara para inaugurar um quadro em óleo sobre tela, do artista plástico Bené Santana, acompanhado de um concerto da Orquestra Sinfônica de Sergipe, regida pelo maestro Daniel Nery, em que os distintos falares que fabricam os caminhos entre Déda e a orquestra se encontram, dando valor e valia a imensidão de nós que habitava o corpo sempre sereno do ex-governador. “Sei que hoje, não sou apenas um, nem me caibo na solidão do pronome eu. Aqui e agora sou muitos”, argumentava Déda em palavras gravadas no Espaço Olímpio Campos, onde o seu quadro estará em exibição.
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Data: 29 de maio de 2014
Horário: 18h00
Local: Palacio-Museu Olímpio Campos
Programação
O quê: Inauguração de nova peça do acervo do Palacio-Museu Olímpio Campos.
Singularidade: Quadro retratando Marcelo Déda, medindo 1,75 cm X 1,25 cm, em óleo sobre tela, do artista plástico Bené Santana.
O quê: Concerto da Orquestra de Cordas da Sinfônica de Sergipe em memória ao Ex-Governador Marcelo Déda.
Singularidade: Sob a direção artística do maestro Guilherme Mannis, regência do maestro Daniel Nery e solos da soprano Nalini Menezes, com obras que marcaram a trajetória entre Marcelo Deda e a Sinfônica de Sergipe.
Agência Sergipe de Notícias