Luciana Dias sempre gostou do sol e de praia, mas não se preocupava com a exposição da pele às altas temperaturas. Até que, um dia, notou algumas manchas diferentes no corpo. “Praticamente todo final de semana eu tomava sol e aí começaram a aparecer umas manchas estranhas. Quando eu notei, fiquei preocupada e procurei uma dermatologista”, conta.
Após a orientação de um especialista, Luciana recebeu a recomendação de utilizar o protetor solar para prevenir problemas mais sérios na pele, a exemplo do câncer de pele. As manchas sumiram, o susto passou, e ela fez do protetor solar seu principal aliado. “Devido ao problema com as manchas, hoje, eu evito tomar sol. Mas, mesmo sem exposição solar, não deixo de utilizar o protetor”, afirma.
Assim como Luciana, muitas pessoas não se preocupam com a saúde da pele e só passam a adotar os cuidados necessários quando algum problema surge, e é aí que mora o perigo. No Verão, por exemplo, estação marcada pelas altas temperaturas, quem não protege a pele pode ter sérios problemas. De acordo com a dermatologista do Hapvida Saúde, Sílvia Guedes, a exposição solar sem a devida proteção pode ocasionar desde manchas e envelhecimento precoce da pele, até o desenvolvimento de doenças mais graves, como o câncer de pele. “É muito importante o uso do protetor solar, de chapéus e também de roupas que contenham proteção solar. Além disso, é importante evitar a exposição solar das 10h às 12h. Todas essas orientações devem ser seguidas no dia-a-dia”, ressalta a especialista. No verão, a médica reforça: os cuidados devem ser redobrados, já que as pessoas costumam aumentar o período de exposição solar nas atividades de lazer.
Qual protetor usar?
Mas, para proteger, de fato, a pele, é preciso utilizar um protetor adequado. De acordo com a drª Sílvia Guedes, quem utiliza o protetor solar por conta própria, pode fazer uma escolha inadequada de um produto e adquirir outros problemas. Por isso, a orientação de um especialista é fundamental. “O dermatologista é o profissional indicado para orientar o paciente quanto ao produto e fator de proteção adequado para cada tipo de pele. Se for um paciente de pele clara, precisa de um protetor mais alto. Se ele tiver uma pele oleosa, o protetor não pode ser oleoso. Essas orientações mais específicas devem ser avaliadas por um médico”, recomenda a especialista.
Além disso, a médica ressalta a importância de, em caso de qualquer alteração na pele, o paciente procurar um especialista o mais rápido possível. “Existem manchas escuras na pele causadas pelo sol, pela utilização de hormônios ou que surgem durante a gravidez (melasma), mas existem também manchas que podem ser lesões pré-cancerosas. É importante procurar sempre o dermatologista, para que ele avalie a saúde da pele”, alerta.
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Da Assessoria de Imprensa