Com reajuste de 5% no piso salarial, os trabalhadores que atuam no setor de material de construção no Estado de Sergipe fecharam a Convenção Coletiva de Trabalho 2021 – para quem recebe acima do piso o reajuste é de 4,5%. Ficou decidido também que a convenção anterior será ratificada, assegurando conquistas sociais e outras cláusulas econômicas, como triênio, quebra de caixa, produtividade e hora extra.
Também estão assegurados ganhos nos feriados – alimentação, vale transporte hora extra e gratificação paga no dia. Ronildo Almeida, presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse), avalia ter sido um processo de negociação com resultados positivos para a categoria, diante do desmonte da estrutura trabalhista iniciada no governo de Michel Temer e aprofundada no de Jair Bolsonaro.
“Esses governos irresponsáveis, como o de Bolsonaro, têm como projeto a destruição dos direitos sociais e trabalhistas, tirando dos mais pobres para os ricos, explorando cada vez mais a classe trabalhadora. Estamos vivenciando também a pandemia, com os trabalhadores tendo que se expor diariamente, colocando em risco as suas vidas. Portanto, apesar de não ser o desejado, acreditamos ter sido uma boa negociação para o momento, com ganhos e conquistas muito importantes para a categoria”, avalia Ronildo Almeida.
O dirigente sindical ressalta ainda o papel fundamental das entidades representativas dos trabalhadores na negociação, respaldada pelas reuniões da comissão de negociação do Sindicato dos Comerciários e pela assembleia geral da categoria. “Mais uma vez é necessário destacar a importância de cada trabalhador e de cada trabalhadora, que mostram a cara e reforçam a luta em benefício de todos”, frisa Ronildo Almeida.
Para o presidente do Sincomactintas, José Alves Dantas Filho, o fechamento da Convenção Coletiva normatiza as relações de trabalho e direciona o funcionamento das atividades. “É importante para que possamos atuar no dia a dia a partir do que foi negociado. Acredito que foi um bom acordo. Tivemos uma atenção com os nossos auxiliares, e também a preocupação, o cuidado em atender as demandas dos nossos associados”, pontua José Alves.
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Fonte: ascom/Fecomse