O governador de Sergipe em exercício, Belivaldo Chagas, concedeu entrevista à TV Sergipe nesta sexta-feira, 13, onde falou sobre a interinidade à frente da gestão do poder executivo estadual. Na próxima segunda-feira, 16, o governador Jackson Barreto retoma o governo após 90 dias de afastamento por causas médicas.
Durante o noticiário, Belivaldo respondeu às perguntas do apresentador Ricardo Marques e também de telespectadores. O primeiro questionamento versou sobre as condições do Estado de pagar o 13º salário dos servidores, ao qual o governador respondeu que sim e deu explicações. “O 13º salário vem normalmente sendo pago no dia do aniversário do servidor, em dezembro haverá um restante a ser pago e não haverá nenhum problema quanto a isso”.
Ele também foi perguntado sobre o parcelamento dos salários e disse que esta é uma questão que envolve os salários como um todo e que o Governo está estudando a possibilidade de pagar sem parcelamentos a partir do dia 11 do mês subsequente. “Ainda não está confirmado, mas até o dia 20 deveremos ter essa definição”, informou Chagas.
Outro ponto abordado pelo jornalista foi a possibilidade de uso dos recursos dos depósitos judiciais pelo governo. Belivaldo Chagas disse que provavelmente a administração vai trabalhar sem contar com esses valores, mas se eles vierem vai ser bom. Outros temas abordados foi o tempo que passou a frente do governo, que ele disse ter sido tranqüilo.
“Durante esse três meses, contei com a confiança do governador Jackson Barreto, e com a equipe do governo. Apesar das dificuldades, circulamos por todo o estado para inaugurar e autorizar obras. Temos obras importantíssimas em Tobias Barreto, Lagarto, Itabaiana, Canindé”, disse, referindo-se à ponte que Liga Tobias à Itapicuru, na Bahia; obras de pavimentação e autorização para construção de Orla de Canindé , esgotamento sanitário em Lagarto e ginásio de esporte e saneamento em Itabaiana.
Durante o telejornal, telespectadores perguntaram se a gestão estadual pretende convocar mais excedentes da Polícia Militar. O governador em exercício explicou que novas convocações serão realizadas conforme a necessidade. “Nós temos policiais fazendo curso, a partir do momento que esse pessoal tomar posse e a partir da necessidade, podemos partir para a reserva técnica”.
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