Na proximidade da eleição que definirá a lista sêxtupla do Quinto Constitucional destinada à advocacia no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), dia 19 de novembro, o advogado Márcio Conrado tem se destacado pelo conteúdo consistente de suas propostas. Desde o início da campanha, ele vem apresentando um plano dividido em 11 eixos temáticos, o que tem chamado a atenção da advocacia sergipana.

Márcio Conrado reforça compromisso com saúde mental e humanização do Judiciário – Foto: ascom/divulgação
Na manhã desta segunda-feira, 17, durante entrevista ao jornalista Narcizo Machado, da FAN FM 99.7, Conrado voltou a explicar a centralidade de um dos pilares de sua plataforma: o eixo VI – Humanização, Saúde Mental e Cultura de Respeito
O próprio Narcizo considerou o tema um diferencial entre os candidatos, observando que, nas entrevistas que realizou com os demais concorrentes, nenhum deles abordou a pauta da saúde mental.
Conrado aproveitou a entrevista para contextualizar a urgência do debate. Ele destacou que a tecnologia, embora essencial ao avanço do Judiciário, tem provocado um distanciamento entre as pessoas. “A tecnologia não pode ser um fim em si, ela é um meio. E essa mesma tecnologia tem afastado as pessoas. É preciso reconectar a advocacia sergipana”, afirmou.
O candidato ressaltou que a advocacia do interior sente, ainda mais, a falta de escuta e proximidade institucional. “A advocacia reclama por maior conexão, maior escuta, maior alinhamento. Isso é também um limite da saúde mental”, disse, lembrando que a pressão por produtividade, o excesso de trabalho remoto e a hiperconexão têm levado muitos profissionais ao adoecimento emocional.
Durante a entrevista, Conrado citou, inclusive, o caso recente de um colega advogado que tirou a própria vida, alertando: “Alguma coisa está acontecendo e é preciso fazer essa leitura.”
Ao defender políticas de saúde mental no Judiciário, o advogado afirmou: “Quando eu falo de saúde mental, a gente tem que trazer um brio maior. Isso requer uma palavra chamada humanização. E essa humanização tem que atingir a todos: magistrados, servidores e advocacia.”
Ele argumentou que é essencial melhorar os ambientes internos dos tribunais, fortalecer núcleos de escuta e promover maior proximidade entre o Judiciário e a classe.
“As pessoas precisam estar felizes, a gente precisa se reconectar. E, se nos reconectarmos, damos um passo enorme para humanizar o Poder Judiciário e caminharmos juntos”, declarou.
*Propostas de Márcio Conrado para o eixo de saúde mental*
Dentro do eixo que trata de Humanização, Saúde Mental e Cultura de Respeito, Márcio defende a ampliação de programas permanentes de acolhimento psicológico voltados a magistrados, servidores e advogados, compreendendo que o bem-estar emocional é peça-chave para um sistema de justiça equilibrado.
Ele também propõe a criação de núcleos de escuta institucional e mediação de conflitos internos, reforçando o diálogo como ferramenta de gestão eficiente e saudável.
Além disso, Conrado destaca a importância de campanhas contínuas de respeito, urbanidade e empatia, ressaltando que a Justiça deve permanecer técnica, mas igualmente sensível às pessoas que a constroem diariamente.
A dois dias da votação, o debate sobre saúde mental, humanização e reconexão entre Judiciário e advocacia se fortalece, consolidando Márcio Conrado como um dos candidatos que apresentam diferenciais claros na visão institucional e no compromisso com a construção de um sistema de justiça mais humano, próximo e sensível às necessidades da advocacia sergipana.
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Da Assessoria de Imprensa




















































