O Procon Estadual, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc), registrou 133 reclamações de consumidores na última terça-feira, 10 de dezembro, durante o mutirão de atendimento realizado pelo órgão. A mobilização foi promovida tendo em vista a crescente demanda de reclamações registradas na época de final de ano, quando há aumento no consumo devido à injeção do 13º salário na economia.
Durante todo o dia, representantes de oito empresas estiveram presentes, juntamente com a equipe do órgão, na sua sede, para receber a reclamação direta dos consumidores, facilitando a conciliação e tornando a resolução mais célere. GBarbosa, Oi, Claro, Banco do Brasil, Hapvida, Sky, Itaú e Deso estavam no local, e as demandas do Banese Card foram recebidas através de um canal telefônico exclusivo para o Procon.
De acordo com o diretor do órgão de defesa ao consumidor, Luiz Roberto Azevedo, o balanço foi positivo, tendo em vista que, em média, 70% das reclamações registradas foram solucionadas sem que tenha sido necessária a abertura de processo. “Esperávamos um público entre 100 e 150 pessoas. Então, os registros foram dentro do esperado e a resolutividade superou as expectativas. De fato, promover um mutirão com representantes das empresas foi muito útil para tornar a resolutividade mais célere”, analisou Luiz Roberto. Para os casos mais complexos, as empresas ganharam o prazo de cinco dias para indicar uma solução.
Segundo ele, o Procon Estadual vem se empenhando em facilitar o acesso ao órgão pelos consumidores, tanto que, desde novembro, já é possível fazer reclamações online, através do site do órgão. Outro aspecto importante é o esforço empreendido para resolver as queixas dos consumidores em fase de conciliação. “Essa é a forma mais rápida e prática. Quando não conseguimos é que abrimos processo”, conta ele.
De janeiro até esta terça-feira, 10, o Procon Estadual registrou 13.618 reclamações. Destas, apenas 4.549 precisaram virar processo. Em 2012, o índice de resolutividade do órgão em Sergipe foi de 79,4% nos processos abertos. “É um índice bem superior à media nacional, que gravita em torno dos 60%”, afirma o diretor. Luiz revela, ainda, que as empresas de telefonia lideram o ranking das reclamações e, entre as principais queixas registradas estão faturas contestadas, problemas com rede e serviços de dados, serviços contratados não disponibilizados pela empresa, além de serviços não contratados pelo cliente, que passam a ser ofertados e cobrados pela empresa.
Rebecca Melo, da Assessoria de Imprensa