Os promotores do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE/SE), Bruno Melo, Jarbas Adelino e Luciana Duarte, reconsideraram a inserção do nome do ex-secretário de Saúde de Aracaju, André Sotero, na ação civil em que ele era apontado por ato de improbidade administrativa.
Segundo o MPE, na época em que André era secretário de Saúde, a esposa do também secretário municipal Jefferson Passos, tinha sido nomeada para compor o quadro da Secretaria de Saúde.
O Ministério Público entendeu que André Sotero, apesar de poder ser o responsável pela indicação de Mônica Passos para a Secretaria da Saúde, não exercia qualquer poder de nomeação em relação a Jefferson Passos, não podendo lhe ser atribuída culpa pela existência concomitante dos cônjuges em cargos dentro da administração municipal.
No mesmo documento, o MPE mantém os nomes do secretário da Fazenda, Jeferson Passos, da esposa dele, Mônica Passos, do ex-secretário de governo, Carlos Cauê, e do prefeito Edvaldo Nogueira.
A reportagem conversou com o secretário da Fazendo, Jeferson Passos, que informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. Tentamos falar com os outros nomes citados, mas não foram localizados. A Prefeitura de Aracaju informou que estranha a informação divulgada pelo MPE, já que uma decisão do Tribunal de Justiça colocou a nomeação de Mônica dentro da legalidade, por não existir parentes diretor entre Mônica e Edvaldo Nogueira. Nós não conseguimos localizar Carlos Cauê.
Do G1 SE.
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