Primeiro, com a participação de um dos diretores do Sindimed, Carlos Spina, falando sobre a manifestação dos vários sindicatos da saúde. Aproveitou para pontuar as dificuldades do Estado quanto a questão da atuação da Fundação Hospitalar de Saúde.
“A Fundação nada mais é do q uma empresa q tem custos triplicados. Não vemos mais os patronos aparecerem como o pai da criança!”
Comentou também:
“Só o aluguel do Maria Feliciana incide um custo muit alto… É um custo multiplicado por três. Agora a SES está vendo que não tem como pagar”
Complementou: “No HUSE faltam médicos, insumos, e equipamentos não mais funcionam…”
O assunto rendeu ainda com a participação da advogada, Maria Angélica, da OAB-SE, que acompanhou a visita do MPE na Maternidade N. S. De Lourdes na manhã desta segunda-feira, 5. Ao ser entrevistada pela repórter Magna Santana, afirmou:
“A FHS foi esse monstro que o Estado criou e o Supremo até agora não julgou”.
Disse também:
“Essa Fundação foi para ralo, porque o dinheiro vem, mas, ninguém sabe pra onde vai!”
“Esses RPA’s(Recibo Administrativos de Autônomos) é um monstro jurídico! É isso q está acabando com o dinheiro público… Isso tem q acabar!” finalizou a advogada.
O QUE DISSE O MINISTÉRIO PÚBLICO
A promotora Euza Missano também interagiu e além de fala da Ação Civil Pública contra a FHS para tratar da questão, demonstrou imensa preocupação com o tema. Garantiu que haverá uma nova reunião nesta quinta-feira para, tentar achar uma solução:
“Se não resolver essa questão do desabastecimentos(materiais e medicamentos) o MPE já estuda a possibilidade de que o Estado reassuma a gestão da saúde, ao invés da Fundação”, revelou.
A RESPOSTA DA FUNDAÇÃO
E resposta ao que foi pontuado pelos que participaram do programa, o Diretor administrativo e Financeiro da FHS constestou muito que foi dito:
“Não é verdade sobre muito do que se prega por aí. Ainda não chegamos aonde queremos, mas, estamos em busca. Este passivo que encontramos foi negociado. Já estamos convocando a 2ª colocada para fornecer os materiais e medicamentos”
O diretor também admitiu:
Todos os credores foram convidados para negociaram. 70% fecharam acordo. Os Débitos vão de R$ 30 mil a um milhão de reais…”, finalizou.