Um motorista de um caminhão da Empresa Magazine Luiza passou por momentos de terror por integrantes de uma quadrilha na noite de terça(14), e na madrugada desta quarta-feira (15), em Itaporanga D’ Ajuda. A vítima, que pediu pra não ter o nome revelado, disse a reportagem do SE Notícias, que foi sequestrado no posto São Paulo, localizado na BR-101, – Km 123 no Povoado Taboca em Itaporanga D’Ajuda, e mantido como refém por quase seis horas. “Parei para dormir às 22h no posto São Paulo. Um deles quebrou o vidro do lado do motorista e outro pedia para abrir a porta do outro lado, e um deles me abordou”, disse o caminhoneiro
O caminhoneiro foi liberado, por volta das 3h, na Rodovia Arnaldo Garcez (SE 265), no trecho entre o campo de Futebol e o Conjunto Valadares, zona urbana do município de Itaporanga D’ Ajuda, distante 29 Km da capital sergipana.
O caminhão roubado estava carregado com celulares, TVs de tela plana, fogão e geladeiras. A Polícia Civil de Itaporanga informou que, até o final da manhã desta quarta-feira (15), nenhum suspeito de ter praticado o crime foi detido.
A carga saiu de Franca (SP) e tinha como destino a cidade de Aracaju (SE).
“Passei a noite inteira com um moletom na minha cabeça”
O caminhoneiro que não se identificar falou com a reportagem do SE Notícias sobre as horas de tensão:
SE Notícias – Você já tinha sofrido assalto na estrada?
Motorista – Tenho 30 anos de profissão e nunca tinha acontecido.
SE Notícias – Chegou a ser ameaçado?
Motorista – Não. O tempo inteiro falaram que não iria acontecer nada comigo.
SE Notícias – Mesmo assim teve medo?
Motorista – Tranquilo a gente nunca fica. Passei a noite acordado com um moletom na cabeça. Até 4h fui vigiado.
SE Notícias – Como aconteceu o sequestro?
Motorista – Parei para dormir às 22h no posto São Paulo. Um deles quebrou o vidro do lado do motorista e outro pedia para abrir a porta do outro lado, e um deles me abordou.
SE Notícias – Como foi quando você desceu do caminhão?
Motorista – Colocaram um moletom na minha cabeça. Ao descerem eles disseram para eu não descer, só era para descer quando eles batessem no baú. Esperei o dia clarear e pedi ajuda aos moradores. Não fiquei amarrado.
Redação SE Notícias