por Adilberto Souza/Infonet
De janeiro a outubro passado, o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) atendeu 6.868 vítimas das milhares de motos e motonetas que infestam o estado. Para se ter uma ideia do que isso significa, no mesmo período deram entrada naquela unidade de saúde 1.087 baleados por arma de fogo. Pior é que o número de motoqueiros feridos tem aumentado na mesma velocidade com que cresce a venda de motocicletas.
Pelo seu preço, facilidades de pagamento e por consumir menos combustível do que os carros, a “motoca” virou uma praga tendo, inclusive, substituído o cavalo e o jumento na zona rural. O grave é que esse veículo de duas rodas é conduzido por jovens sem qualquer experiência no trânsito e afoitos pela pouca idade que têm. Por isso mesmo, eles ignoram o perigo de dirigir após beber exageradamente. Não sabem, coitados, que ao agirem assim estão transportando a morte na garupa. Uma lástima!