Por Cássia Santana/Portal Infonet
Motociclista morreu após moto bater contra árvore na Avenida Antonio Alves, na Atalaia. (Foto: Istó é Sergipe)
Mais um acidente fatal é registrado na avenida Antonio Alves, continuidade da avenida Beira Mar, em trecho logo após o Palácio de Veraneio, em Aracaju. Segundo os moradores, o acidente aconteceu pouco antes das 2h da madrugada deste domingo, 24, provocando a morte de Adejailton de Figueiredo Lima, 33, que conduzia a motocicleta. A esposa dele, identificada apenas como Maria do Socorro sofreu ferimentos e foi encaminhada a uma unidade de saúde.
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O óbito de Adejailton de Figueiredo foi registrado na manhã deste domingo, 24, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e o corpo já está no Instituto Médico Legal (IML). O eletricista José Muniz e a esposa Rayane Barbosa, que residem bem próximo ao local do acidente, estavam assistindo TV quando ouviram o barulho provocado pela colisão da moto com a árvore.
O casal está apavorado com a grande incidência de acidentes fatais registrada naquele trecho. “No último acidente [ocorrido dia 14 de julho deste ano que matou o jovem Paulo Sérgio da Silva Júnior, de 18 anos], o carro derrubou o meu portão e até hoje ninguém consertou”, desabafa Muniz, que luta, sem êxito, para a construção de quebra-molas naquele trecho.
A reivindicação dos moradores foi encaminhada para o Ministério Público Estadual, que já realizou audiência pública, mas nenhuma medida foi adotada, segundo José Muniz. “É uma tragédia anunciada. Se providências não forem tomadas, outros acidentes fatais vão continuar acontecendo”, prevê.
SMTT
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) tem conhecimento das reclamações dos moradores, mas o capitão José Luiz Ferreira dos Santos, diretor de trânsito do órgão, não vê possibilidade de construir um redutor fixo de velocidade [quebra-mola] no local. “Tecnicamente, não será a melhor atitude”, justifica o capitão, ao informar que a SMTT já está adotando medidas para instalação de um equipamento eletrônico de controle de velocidade naquele trecho.
Para o capitão, um quebra-mola iria penalizar toda uma população que transita em horários de grande fluxo que depende daquela via para se deslocar para o trabalho. O quebra-mola no local, na ótica do capitão, só provocaria maiores transtornos, com grandes congestionamentos em horários nos quais não há registro de acidente. Segundo o capitão, só ocorrem acidentes destas proporções durante a madrugada e em fins de semana e, geralmente, com condutores sob influência de bebidas alcoólicas.
