Inquérito será finalizado em, no máximo, 30 dias
Delegado Flávio Albuquerque, coordenador da Delegacia de Homicídios. (Foto: Reprodução)
O fato ocorrido na noite do último sábado (11) causou grande repercussão na mídia sergipana. Leidison Reis dos Santos, 38, após se exaltar e provocar confusão com seguranças em um shopping da capital, faleceu no local, em uma das praças de alimentação. Várias são as versões levantadas para explicar o ocorrido. De acordo com a esposa da vítima, Leidison foi assassinado pelos seguranças que, segundo ela, agrediram o rapaz e ele não resistiu. Na manhã dessa quarta-feira (15), os jornalistas André Barros e Rosalvo Nogueira, durante o Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan, entrevistaram o delegado Flávio Albuquerque, responsável por esse caso, para esclarecer o assunto de forma imparcial e equilibrada.
De acordo com Flávio, a apuração está sendo realizada. “O inquérito já foi instaurado e várias testemunhas foram ouvidas. Já conseguimos algumas imagens e estamos em busca de outras. No entanto, ainda não recebemos o laudo pericial que, formalmente, comprova a materialidade do crime. Nesse momento, a polícia busca informações sobre todas as pessoas que estão envolvidas no fato”, explica. Segundo o delegado, o inquérito está sendo conduzido de forma clara e responsável para responder todos os questionamentos. “Estamos acompanhando a produção de provas desde o início e queremos que, até o prazo legal, essa apuração seja concluída”, ressalta.
Para ajudar na elucidação do caso, o delegado Flávio Albuquerque pede o apoio da população. “Se alguém viu o episódio, é importante ir até a Delegacia de Homicídios para prestar depoimento. Através do telefone 3251-3181, é possível marcar um horário para testemunhar com total sigilo”, destaca. O shopping afastou temporariamente os dois seguranças envolvidos. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Sergipe- Sindesp-, Marcos Aurélio, é preciso agir de forma imparcial. “Deve-se adotar um olhar mais técnico e menos apaixonado. Está se falando o tempo inteiro no estabelecimento, na segurança, mas é importante saber qual foi a reação do cidadão que provocou todo esse incidente. Será que ele realmente estava lá de forma pacífica”, questiona.
Em até, nó máximo, 30 dias, o inquérito será concluído com a divulgação do que realmente aconteceu no shopping.
*Por Lays Millena
