O promotor eleitoral responsável pela 34ª Zona Eleitoral, Sandro Luiz da Costa, requereu a cassação da chapa encabeçada pelo prefeito reeleito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo, incluindo o vice-prefeito eleito Manelito Franco, sob a acusação de abuso de poder econômico e desvio de autoridade. A informação é do jornalista André Barros.
Entre os fatos abordados, estão a distribuição de 24 telhas de Eternit no valor de R$550,00 para uma cidadã, em setembro de 2020, em troca dos votos da mulher e sua família. O valor teria sido repassado pelo prefeito e candidato à reeleição no dia 24 de setembro deste ano, em espécie, a Denise Ribeiro dos Santos, citada na ação, durante uma reunião. Além disso, foi prometido o pagamento de uma cadeira de rodas quinze dias depois.
Na ação, também consta um vídeo que fora amplamente divulgado através de veículos de comunicação e redes sociais, que registrou a prática, incluindo a entrega dos valores a Denise, citada no inquérito.
Também foi cogitado pelo promotor que a vantagem apresentada entre o eleito e o segundo candidato, mostra “que esse padrão de conduta denotado pelo fato concreto aqui apresentado, em que o candidato à reeleição se vale da estrutura do município e ajuda financeira para obter votos, certamente teve potencialidade de influir na lisura da eleição”.
Em sua fundamentação, o promotor eleitoral estabelece que deverá ser aplicada aos representados a sanção de inelegibilidade durante oito anos, a contar as eleições deste ano, bem como a cassação dos seus diplomas e mandatos para os quais foram eleitos, tanto o prefeito quanto seu vice.
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Matéria produzida originalmente pelo jornalista André Barros.