Recentemente, alguns estados foram acometidos pela volta do surto de uma das formas do vírus Influenza A, mais conhecido como a gripe H1N1. Essa virose apresenta como sintomas a queda de pressão, falta de ar, desconforto respiratório, febre alta, calafrios, dor no corpo e pode levar a óbito. Em São Paulo, já somam 50 vítimas da doença, em Salvador, começam a reaparecer os primeiros casos e Sergipe notificou a primeira vítima deste ano.
Diante do surgimento dos primeiros casos de suspeita e um confirmado em Sergipe, muitas mulheres grávidas já começam a se preocupar e buscar orientações de como prevenir a virose. O obstetra e ginecologista do Hapvida Saúde, João Manuel Santana, esclarece as dúvidas e cuidados necessários para que as gestantes possam ter com a chegada de um novo surto do H1N1. Segundo João Manuel, a preocupação também é oriunda das divulgações dos casos, as grávidas estão aguardando o início da campanha de vacinação contra a gripe.
“Elas ficam com medo de contrair o vírus durante a gravidez. O que a gente orienta principalmente nos períodos chuvosos, momento em que as pessoas tendem a ficar aglomeradas nos espaços públicos, é que se evite multidão; um outro cuidado necessário é que se preze pela higienização, principalmente dentro de ônibus. No hospital, é importante higienizar sempre as mãos”, informa o médico.
O infectologista André Herreira, do Hapvida Saúde, coloca que a transmissão é mais comum no inverno e que os ambientes restritos são mais propícios para a transmissão. Para o caso das gestantes que porventura contraírem o vírus, o especialista explica que se acontecer nos três primeiros meses de gestação, o médico responsável opta pelo controle dos sintomas.
“Não se pode entrar com medicação mais eficaz nos três primeiros meses para esse tipo de patologia porque a paciente está no período embrionário, então a depender da medicação pode prejudicar o feto em formação”, reforça João Manuel.
O obstetra frisa que o pré-natal é decisivo nesse período. Os cuidados com a alimentação e com o corpo contribuem para a resistência e qualidade de vida das gestantes. “A vitamina C não vai combater o vírus, mas vai contribuir para o fortalecimento do sistema imunológico”, complementa o especialista.
A vacinação contra o H1N1 será realizada em todo o País no período de 30 de abril a 25 de maio pela rede pública, mas também estará disponível para a rede privada. A imunização é voltada para os grupos vulneráveis, mais especificamente crianças com faixa etária entre os seis meses e os cinco anos, idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas, trabalhadores da saúde, populações indígenas e carcerária.
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Da Ascom/Hapvida