O deputado federal Márcio Macêdo defendeu, no último sábado (27), em Propriá, que o Partido dos Trabalhadores se prepare, com unidade e organização, para o processo eleitoral de 2014. Ele pontuou como “um dos momentos mais importantes do partido” a realização das plenárias de formação política, em todo o país, com destaque para os eventos que estão ocorrendo nos municípios sergipanos.
Integrante do Diretório Nacional do PT, Márcio disse que é preciso continuar debatendo os temas nacionais com a militância. “Essas plenárias precisam continuar para debate e dar voz, fazer intervenções, criticar, elogiar. Essa é a nossa cultura e história”, lembrou. Na avaliação do parlamentar, o PT está fechando um ciclo em Sergipe e deve estar pronto para dar início a um novo momento de consolidação das conquistas dos últimos anos.
“Vivenciamos um momento peculiar. Estamos fechando um ciclo para nosso partido. O PT já deixou de ser prefeito de Aracaju, tem duas eleições que não disputamos. E vai deixar de ser governo do estado. No melhor cenário, que vai acontecer. porque vamos vencer, vamos apoiar Jackson e ganhar eleição. Estamos fechando um ciclo geracional e de poder e temos que nos preparar para abrir um novo ciclo no PT com o acúmulo das lideranças e da história do nosso partido, mas abrindo espaço para o conjunto da militância e da juventude que também quer fazer parte”, afirmou.
Neste sentido, Márcio vê como fundamental o processo de eleições internas da legenda. “2013 é o ano de organização do partido, de gastar nossa energia para mobilizar o PT e prepará-lo para as eleições internas e para a grande batalha de 2014. Esse processo é fundamental para o PT. A nova direção vai comandar o partido por quatro anos. Vai comandar 2014 e 2016. Então, é preciso levar muito a sério este processo de debate. Eu estou à disposição do PT, porque foi o meu partido que me elegeu”, disse.
Por isto, o petista pediu “paciência, calma e tranqüilidade” aos militantes e líderes do PT para construir os “consensos necessários”. “Estaremos unidos para a grande batalha, para enfrentar as elites e consolidar o projeto democrático e popular no Brasil e em Sergipe. O enfrentamento será muito forte. Se reelegermos os nossos deputados federais ou ampliarmos, se reelegermos os estaduais e ampliarmos, se o nosso companheiro Marcelo Deda se eleger senador, o PT vai continuar nossa historia e vai ocorrer o novo ciclo de organização”, afirmou.
Márcio voltou a defender a candidatura do vice-governador Jackson Barreto (PMDB) ao Governo em 2014 e a do governador Marcelo Déda (PT) ao Senado. Ele também reforçou que Jackson tem que compromisso com o legado dos oito anos de Governo do PT e com quem disputará a eleição e com os companheiros que estarão segurando as bandeiras do PT. “Temos que construir uma aliança programática para que possamos continuar colocando nosso projeto de transformação de Sergipe em curso”, disse.
O deputado petista afirmou que é preciso trabalhar pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e orientou os militantes sobre os avanços alcançados no país nos últimos dez anos. “Temos que consolidar o projeto que está mudando o Brasil. Só para vocês terem ideia do que é a diferença do nosso projeto em relação aos tucanos. No Governo de FHC, quando Lula se elegeu, tinha inflação de 12,5%. Hoje, é de 6% e controlada. A taxa Selic era de 45%, hoje está em 7,5%. O dólar antes equivalia a R$ 4; hoje equivale a R$ 2. O desemprego nos tempos de FHC era 12%; hoje é 4,6%. O risco Brasil, que é a falta de credibilidade do país, nos mercados internacional e nacional, antes era 2.400, hoje é de 130. Os tucanos criaram 5 milhões de empregos, enquanto Dilma, Lula e o PT geraram 17 milhões de empregos. O salário mínimo era de 50 dólares e hoje é de 300 dólares”, comparou.
Da Assessoria de Imprensa