O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, integrará a comissão política criada pelo partido para coordenar os trabalhos contra a tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além dele, compõem o grupo o presidente do PT, Rui Falcão, o secretário-geral da sigla, Romênio Pereira, e os líderes do partido no Congresso (os deputados federais Sibá Machado e José Guimarães e o senador Humberto Costa). “Estamos em mobilização para evitar qualquer tentativa de manobra golpista”, disse Márcio Macêdo.
A formação da comissão ocorreu em reunião realizada na última sexta-feira (4) da Executiva Nacional do PT, em São Paulo. No encontro, o partido aprovou resolução na qual ficou definida uma suspensão de 60 dias para o senador Delcídio do Amaral. A decisão foi unânime. Com isso, será aplicado o artigo 246 do Estatuto do PT, que considera as ações do senador “passíveis de expulsão”. Entretanto, como a decisão sobre expulsão é do Diretório Nacional, os integrantes da Executiva decidiram pela suspensão da filiação de Delcídio do Amaral, tempo para o petista apresentar sua defesa.
Sobre o impeachment, o PT divulgou uma nova resolução da Comissão Executiva Nacional da legenda. “O pedido de impeachment, cujos autores se comprazem com o oportunismo do presidente da Câmara, não passa de sórdida vingança. Como se sabe, o indigitado mandatário, acuado por denúncias de corrupção e às voltas com dois processos à espera de manifestação do STF, respondeu com truculência e ilegalidade à rejeição de manobras espúrias para proteger o cargo e o mandato”, diz o texto. Além disso, na resolução, o PT conclama a militância a contestar, nas ruas, a tentativa de golpe contra a presidenta e contra a democracia.
Ainda na sexta-feira, Márcio Macêdo foi um dos palestrantes de seminário nacional da corrente Construindo Um Novo Brasil sobre a conjuntura e as eleições de 2016.
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Da Assessoria de Imprensa