O novo secretário de Finanças do PT, Márcio Macêdo, que assumiu o cargo no mês passado, anunciou, nesta semana, as primeiras medidas que pretende desenvolver no exercício do cargo. Segundo ele, “é preciso promover os ajustes necessários que o momento de crise exige”. Márcio também voltou a dizer que se sente “muito confortável” com a decisão da Direção Nacional do PT de proibir as doações empresariais ao partido.
“A nova conjuntura demanda um novo método que será baseado na seguinte tríade: administrar com austeridade, critérios e eficácia, a luz da legislação, os recursos provenientes do fundo partidário; estimular a ampliação e eficiência do SACE (Sistema de Arrecadação de Contribuições Estatutárias), e promover uma ampla campanha de arrecadação junto à militância do PT”, informou Márcio Macêdo, em entrevista à Agência PT de Notícias.
Segundo ele, num partido com a tradição como a do PT, “é importante que os seus dirigentes, ocupantes de cargos e a militância ajudem a financiar o partido, para que possamos atravessar este momento de dificuldades”. “Compreendo que este é um momento de muita dificuldade pelo qual passa o partido, mas eu aceitei esse convite como uma missão, uma tarefa política. Estou chegando com humildade, observando a necessidade de promover mudanças, mas respeitando o projeto político que está em curso no partido”, frisa.
Sobre as doações empresariais, Márcio Macêdo diz que, embora sejam permitidas por lei, ele acredita que o PT deve dar o exemplo de não mais aceitar este tipo de financiamento, uma vez que o partido defende o financiamento público de campanha na reforma política. O novo tesoureiro do PT ressalta ainda a nova lei do Fundo Partidário, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, “que vai na direção contrária ao financiamento privado de campanha, que fortalece os partidos e ajuda no debate da reforma política do país”.
Entrevista na íntegra neste link: http://www.pt.org.br/