O fortalecimento do Partido dos Trabalhadores em Sergipe, a defesa do legado dos governos de Marcelo Déda e a importância de se dialogar com a militância foram a tônica da participação do deputado federal Márcio Macêdo no primeiro debate do Processo de Eleições Diretas do PT, que ocorreu no último sábado (21), no município de Japaratuba.
“O debate neste PED tem que ser político. Um debate de fundo, sobre qual partido que queremos que saia desse processo, numa nova concepção política. Eu sou um daqueles que acredita que este modelo que nos levou a tantas conquistas tem que ser reinventado. O debate não pode ser só de uma liderança conduzindo os destinos do partido. Tem que ser nas instâncias partidárias, numa discussão horizontalizada, sem vetos, sem preconceitos, com a participação de todas as forças políticas do conjunto do partido, para que aquele companheiro ou aquela companheira que for nos liderar num momento de disputa eleitoral tenha o consenso de todos do partido. A militância tem que ser protagonista deste novo momento do PT”, defendeu.
Márcio também ressaltou que o PT precisa estar fortalecido para fazer o contraponto com o processo de formação de “siglas de aluguel” em Sergipe. “Tem gente que tem consórcio de partidos. Nós temos que combater isto veementemente e é por isso o PT tem que estar forte”, afirmou. Neste sentido, o deputado frisou que decidiu ser candidato a presidente do PT por ter “a consciência de que está em jogo neste momento da política sergipana o legado do PT no Estado”.
“Mesmo com todas as contradições que um governo possa ter, o governo Déda é meu governo, é o governo do PT e eu não vou negá-lo nunca. Vou defendê-lo, porque tenho a convicção de que é o maior governo da história de Sergipe. É o governo que gerou 100 mil empregos com carteira assinada, que tem obras em todos os municípios e continua fazendo muitos investimentos, que reduziu o índice de pobreza do Estado para o menor da região, que colocou Sergipe com o maior IDH do Nordeste”, afirmou.
O parlamentar também reforçou a importância da juventude, dos movimentos sociais e dos partidos aliados na formatação deste novo momento que ele defende em suas propostas para o PT de Sergipe. “A juventude não deve esperar que ninguém a lidere, deve fazer acontecer, deve se impor, ser sujeito do seu tempo. No PT, há espaço para isto. Também devemos fazer um debate qualificado de aproximação do partido com os movimentos sociais. E, claro, devemos trabalhar pela qualificação da nossa política de alianças. Sigamos em frente, para vencer e preparar o partido para o futuro”, reforçou.
Da Assessoria Parlamentar