Por Paulo Emílio – Pernambuco 247
O governador de Sergipe, Marcelo Déda defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das denúncias veiculadas a partir da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Para Déda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pode ser responsabilizado por erros cometidos por outras pessoas, Não há como transformar, automaticamente, erros individuais em erros coletivos apenas porque você tem essas pessoas em áreas de subordinação a um governo estadual ou federal”
O governador de Sergipe, Marcelo Déda defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das denúncias veiculadas a partir da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal. Para Déda, o ex-presidente não pode ser responsabilizado por erros cometidos por outras pessoas.”Quem cometeu delito, quem fez tráfico de influência tem de responder à Justiça. O que não se pode fazer é, a cada situação como esta, ficar transformando em tentativa de politização. As coisas têm de ser investigadas e quem fez tráfico de influência que responda à Justiça”, declarou Déda à Agência Estado.
Segundo o governador de Sergipe, não existem motivos para preocupação das denúncias envolverem Lula. “Até o momento, todas as informações divulgadas pelas autoridades são no sentido de que não há nenhum tipo de vinculação ao presidente Lula. Não há como transformar, automaticamente, erros individuais em erros coletivos apenas porque você tem essas pessoas em áreas de subordinação a um governo estadual ou federal”, observou.
Sobre o fato de Lula ter nomeado os irmãos Vieira para a diretoria da Agência Nacional de Águas (ANA) que acabaram presos pela venda de pareceres técnicos , Marcelo Déda disse que o fato destes e de quaisquer outros funcionários agirem de forma equivocada revela apenas que estas pessoas não estavam à altura da confiança neles depositada.
Questionado pelos repórteres se esta situação não revelaria o lado nefasto das nomeações e indicações políticas Marcelo Déda respondeu que “mostra um lado nefasto da condição humana”. infelizmente, as imperfeições existem no setor público e no setor privado, como cotidianamente as manchetes nos revelam”.