A manicure Sheila dos Santos, 36, foi assassinada com um golpe de arma branca que a atingiu na altura do pescoço. O crime aconteceu na noite da sexta-feira, 29, no bairro Olaria, na capital sergipana, em um local bem próximo à residência onde a vítima morava na companhia da mãe. “Mesmo ferida, ela conseguiu atravessar a rua gritando pelo meu nome e por minha mãe e morreu nos meus braços”, conta uma das irmãs da vítima, que prefere o anonimato.
De acordo com a família, o suspeito pelo assassinato é um homem viciado em crack que teria procurado a manicure em três momentos na sexta-feira: duas à tarde e, a última, à noite. Em uma destas “visitas”, o suspeito teria pedido e a mãe da manicure teria servido café e cigarro. Por volta das 22h, a manicure saiu de casa dizendo que iria na esquina e que retornaria logo. “Mas quando chegou, já chegou com a facada e com um pano no pescoço, gritando”, lembra a irmã.
A manicure teria se envolvido com o consumo de drogas, mas estava lutando contra o vício, segundo testemunhas. Ela passou cerca de duas semanas sem consumir drogas. O rapaz que a procurou na sexta-feira não é conhecido da família da vítima. Ainda à tarde, ela chegou a declarar a amigos que estava sendo procurada com frequência por aquele rapaz que queria induzi-la novamente ao vício e ela estava resistindo. “Ele tá me procurando direto para eu usar droga, mas eu não quero me drogar mais”, teria dito a vítima na tarde da sexta-feira, 29, a uma amiga.
A família acredita que a manicure viveu por pouco tempo e teria morrido quando caiu desmaiada nos braços de uma das irmãs. “Nem deu tempo chamar o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]”, revelou a irmã. Os próprios familiares a transportaram em carro próprio para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). De acordo com a ficha do Huse, ela chegou às 23h50 da sexta-feira, 29, e a morte foi declarada já na madrugada deste sábado, 30.
O corpo chegou ao Instituto Médico Legal (IML) na manhã deste sábado, 30, e permanece sem identificação oficial, aguardando a família para as medidas necessárias e a consequente liberação para sepultamento. O crime será investigado pela polícia civil a partir de instauração de inquérito policial. Informações do Portal Infonet