Ex-presidente e ator realizam tratamento contra câncer no mesmo local
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitou, na tarde desta quarta-feira (25), o ator Reynaldo Gianecchini, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde ambos fazem tratamento contra um câncer.
Em outubro do ano passado, Lula foi diagnosticado com um câncer de laringe e, atualmente, passa por sessões diárias de radioterapia. Já Gianecchini foi diagnosticado, também no ano passado, com câncer do sistema linfático e se recupera de um autotransplante de medula, realizado no último dia 12.
O encontro entre o ex-presidente e o ator durou cerca de meia hora. A ex-primeira-dama Marisa Letícia, e a mãe de Gianecchini, Heloisa Helena Gianecchini, também estavam presentes.
Luta contra o câncer
Lula descobriu que estava com câncer em outubro de 2011, após apresentar rouquidão. Assim que a doença foi descoberta, o ex-presidente se submeteu a três sessões de quimioterapia – realizadas em um intervalo de 21 dias, cada uma –, mas os médicos descartaram fazer cirurgia para retirar o tumor.
Após a conclusão da quimio, os médicos responsáveis pelo tratamento do ex-presidente anunciaram que o câncer de Lula havia regredido 75%.
Desde o dia 4 de janeiro, ele passa por sessões diárias de radioterapia, que devem durar entre seis a sete semanas. Neste período, Lula fica em um ambulatório do hospital, mas retorna para sua casa diariamente.
Já o ator global descobriu que estava com um câncer raro em agosto do ano passado, chamado de linfoma de células T angioimunoblástico. A doença atinge apenas 10% dos pacientes com linfoma do tipo não Hodgkin. Em 2009, a presidente Dilma Rousseff (então ministra da Casa Civil), também enfrentou um linfoma do tipo não Hodgkin, mas considerado mais leve (tipo B), e foi curada.
Assim como Lula, Gianecchini também teve de passar por sessões de quimioterapia no ano passado e, na semana passada, foi submetido a um autotransplante de medula. Agora, ele precisa permanecer alguns dias internados para acompanhar a evolução do tratamento.
Desde que descobriram a doença, tanto Lula quanto Gianecchini demonstraram, em entrevistas e comunicados, estarem otimistas em relação ao tratamento.