Autor da propositura que deu origem à Lei nº 8.259/2017, responsável por incluir o Dia do Maçom no calendário cultural sergipano, o deputado estadual Luciano Pimentel manifestou sua admiração e respeito pela maçonaria na tarde da última segunda-feira, 19, na Assembleia Legislativa, durante sessão especial em homenagem à instituição.
“A essência da Maçonaria é tornar a humanidade feliz. O combate a qualquer forma de tirania, a glorificação do direito e da justiça e, acima de tudo, a promoção do bem estar social são os princípios que norteiam a atuação dos maçons”, destacou Luciano Pimentel.
De acordo com ele, se incorporarmos um pouco dessa essência, não resta dúvidas de que a sociedade caminhará em direção a um mundo mais justo e igualitário. “Preservar esses ideais é uma maneira de reverter a grande perda de conceitos e práticas de amor, tolerância, solidariedade e respeito mútuo que presenciamos atualmente”.
Para o parlamentar, a corrupção e a falta de empatia tão presentes nos mais diversos setores sociais comprovam que o Brasil nunca precisou tanto de uma instituição que levante a bandeira da liberdade, a igualdade e fraternidade. “Pensar e praticar maçonaria é reavivar o compromisso de disseminar a ética, moral, solidariedade e justiça”.
Por fim, Luciano Pimentel afirmou esperar que a Lei nº 8.259/2017 sirva de estímulo para que diversos segmentos se unam com o propósito de restabelecer os valores, aparentemente perdidos, da ética e da moral. “Que possamos juntos, com base no respeito à pessoa humana e à natureza, exercitar o autodomínio da virtude, para uma sociedade justa e livre”.
Atuação da Maçonaria
Na solenidade, o deputado agraciou representantes da maçonaria com diplomas de honra ao mérito. Foram homenageados o Grão Mestre Estadual, Clairton Santana (Grande Oriente do Brasil Sergipe) e o Grão Mestre Alberto Jorge Franco Vieira (Grande Loja Maçônica do Estado de Sergipe). Em discurso, eles abordam a atuação da instituição, traçando um paralelo histórico e apontando novas direções.
Em sua fala, o Grão Mestre Estadual tratou sobre o surgimento da Maçonaria e a participação da instituição em movimentos que definiram o Brasil, a exemplo da Proclamação da República e a Abolição da Escravatura. “A maçonaria brasileira continua assumindo responsabilidade e mostrando que os construtores da arte real também sabem abolir as estruturas do poder totalitário, modificando o perfil da história”, considerou Clairton.
Segundo o Grão Mestre Alberto Vieira, a imagem criada em torno da Maçonaria em nada se assemelha com o trabalho desenvolvido pelos maçons, que está alicerçado no aperfeiçoamento humano e na valorização da caridade e da fraternidade, princípios que os unem como irmãos.
“Enganam-se os que enxergam a maçonaria como uma entidade fechada, hermeticamente cerrada em seus preceitos seculares e avessa a contemporaneidade. A Ordem Maçônica, em verdade, estará aberta cada vez mais atenta às demandas da época em que vivemos. A maçonaria está pronta para sociedade”, enfatizou o Grão Mestre, Jorge Vieira.
Sergipe
Em Sergipe existem cerca de dois mil maçons distribuídos em 34 lojas, sendo 13 do Grande Oriente de Sergipe e 21 da Grande Loja. Essas instituições têm, ainda, Fraternidades Femininas, formada por esposas dos maçons, núcleo para jovens – Ordem DeMolay e Filhas de Jó – além da APJ (Ação Paramaçônica Juvenil).
Matéria produzida pela Assessoria Parlamentar
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