Nessa terça-feira (2), o vereador Lucas Aribé (PSB) foi eleito por unanimidade pela Câmara Municipal de Aracaju (CMA), como membro da Comissão de ética. Ele ocupou o Grande Expediente da Sessão para falar sobre a necessidade de posicionamento da referida comissão. “Agradeço a minha escolha e aproveito para garantir muita dedicação e trabalho nesta nova missão. Trata-se de um bom momento, diante do que ouvimos nessa Casa, para refletir sobre ética”, disse Lucas ao iniciar seu discurso.
De acordo com o parlamentar, é preciso relembrar os valores humanos primordiais para qualquer relação como o respeito, a seriedade, o companheirismo, a irmandade. “São esses valores os aliados da ética e com eles que devemos agir aqui e em qualquer outro lugar. Aqui, percebemos que a ética é levada por questões partidárias, primeiro se considera a sigla e não a postura que se adota”, afirmou Aribé.
Lucas enfatizou que, se as pessoas agissem de forma correta no parlamento, nem seria preciso uma comissão de ética e lembrou a frase de Mário Covas, político brasileiro falecido em 2001. “Mário Covas disse que quem tem ética é encarado como anormal e isso é a mais pura verdade. Quando se age corretamente você é visto como estranho, infelizmente. Se houvesse respeito pelas leis existentes, pela Constituição, pela Lei Orgânica e Regimento Interno, por exemplo, não deveria precisar de comissão de ética porque haveria um compromisso com respeito às individualidades, mas isso não acontece”, destacou.
O vereador se comprometeu a fazer os julgamentos necessários e pertinentes à comissão com ética, assim como faz em tudo na vida. “Temos oito meses e nada foi julgado nessa comissão. Não temos mais o que esperar. Antes do fim do exercício parlamentar de 2014, precisamos nos manifestar com alguma decisão referente ao primeiro caso. Precisamos dar uma resposta à sociedade”.
Ainda em seu discurso, Lucas Aribé lembrou que, certa vez, quando falou a palavra “zona” em Plenário, se referindo ao forte barulho que existia no momento, foi duramente repreendido pelo presidente da CMA, Vinicius Porto (DEM), e pediu desculpas. “Fui mal interpretado ao ser repreendido, mas como estava errado, pedi desculpas. Porém, já vi coisas muito piores aqui e nada ser feito”, contou.
Para o vereador, a responsabilidade de fazer parte dessa comissão é grande, mas está sendo encarada como um desafio. “Estou em meu primeiro mandato e já carrego essa grande responsabilidade, mas, agirei de acordo com os meus princípios e com o compromisso estabelecido com os aracajuanos”, enfatizou.
Fonte: Assessoria de Comunicação