Nesta última sexta-feira (05), a Secretaria Municipal de Cultura de Laranjeiras, com o apoio da Prefeitura, realizou a 3ª Conferência Municipal de Cultura. O evento aconteceu no Clube Antonio Carlos Franco, e contou com a presença de representantes do setor público, da sociedade civil, instituições, mestres e agentes da cultura popular em geral. O tema discutido entre os presentes foi “Uma política de Estado para cultura: desafios do Sistema Municipal de Cultura”.
Na abertura da Conferência, fizeram parte da mesa diretora o secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes; o secretário geral do município, Evaldino Calazans; a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino; a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Terezinha Oliva; o secretário de Cultura de Tobias BArreto, Josenilson Bispo, e o diretor de Projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel.
“A Conferência é um mecanismo dos sistemas municipal e nacional de discussão e resolução de problemas e questionamentos. Hoje apresentamos o que foi realizado nas edições passadas e discutimos o que fazer com os aparatos legais, aprovados pela Câmara, e escolher os delegados para a Conferência Estadual. Nós somos o único município com todo o sistema pronto: com secretaria, conselhos de políticas culturais, fundo municipal de cultura e cadastro municipal de cultura”, destacou Irineu Fontes.
O mestre de cultura popular José Ronaldo Menezes, conhecido como Zé Rolinha, lembrou que desde o ano de 2005 é representante laranjeirense como delegado, eleito no 1º Seminário de Políticas Públicas. “São de suma importância encontros assim, principalmente aqui na nossa cidade, que é considerada a capital da cultura, com suas mais de 20 manifestações culturais. Nós temos uma história do período colonial riquíssima. E temos também agora um secretário enérgico dando suporte, que é o Irineu Fontes. Há mais de 20 anos nós vínhamos lutando, e na gestão passada, chegamos finalmente à criação da Lei dos Mestres de Laranjeiras”, ressaltou Zé Rolinha.
A superintendente do IPHAN, Terezinha Oliva, frisou que a Conferência é o momento de priorizar as demandas. “Trata-se de um espaço fundamental nessa elaboração democrática de um plano de cultura”, explicou. Na oportunidade, foi discutido com a sociedade civil e o poder público o Regimento Interno da Conferência. Para a participação da fase estadual da 3ª Conferência Nacional de Cultura, foram eleitos os delegados, que terão a responsabilidade de levar para a fase estadual as metas estabelecidas pela sociedade laranjeirense.
Da T. Dantas Comunicação