A Justiça negou o pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) para suspensão das aulas presenciais, logo o governo do estado está autorizado a manter as aulas presenciais da Educação Infantil e dos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental, da Rede Estadual de Educação. Os professores da rede estadual e dos municípios sergipanos — exceto Aracaju — decidiram entrar em greve contra o retorno das aulas presenciais.
De acordo com a decisão do juiz, Marcos de Oliveira Pinto, o processo há carência de evidência científica que justifique o impedimento ao retorno das aulas presenciais, sem qualquer demonstração efetiva de que os ambientes, por si só, sejam os responsáveis pelo agravamento do risco de contaminação.
A ação ressalta ainda que “o Estado de Sergipe, por meio dos documentos acostado à sua manifestação preliminar, demonstrou a existência de estudos e estratégias de preparação para o retorno das aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual, bem como a injeção de recursos financeiros direcionados à preparação das escolas para a retomada”.
Ainda segundo a decisão, não se pode atribuir apenas ao ambiente escolar a curva de contágio, como também não se pode ignorar a agenda da Educação, tratando-a como se não fosse um serviço essencial.
Em nota, o vice-presidente do Sintese, Roberto Silva, afirmou que a greve dos professores da rede pública de Sergipe continua “Vamos seguir em greve. A decisão da justiça serve para provar que até o momento o Governo do Estado de Sergipe não apresentou nenhum estudo científico que mostre que é segura o retorna às aulas presencias em nosso estado. A decisão do Governo de retomar às aulas presencias não tem qualquer base técnico-científica, por isso repudiamos veementemente essa postura do Governo Belivaldo”, disse.
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Fonte: G1 SE